Novos donos do UFC querem entrar no boxe olímpico e popularizar modalidade
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A Aiba, entidade que controla o boxe olímpico, negocia com a gigante de marketing esportivo IMG (que há pouco tempo adquiriu o UFC) de formar uma parceria para ações conjuntas cuja finalidade é popularizar o esporte, a reportagem do UOL apurou.
No passado, uma proposta da IMG, que colocaria a empresa em condição de quase sociedade, na divisão de dinheiro, com a Aiba foi recusada. A última classificatória olímpica, realizada na Venezuela, em julho, é classificada internamente na associação como um "namoro" entre as partes.
Há também, em pleno curso, planejamento para duelo entre um campeão do ringue olímpico e outro do tablado profissional. A intenção é que aconteça ainda neste semestre.
Em relação a Londres-2012, a Rio-2016 terá quatro mudanças que diminuem a distância entre o boxe amador do profissional.
Os boxeadores não lutarão mais com capacetes protetores, o que permitirá que a audiência veja o rosto e expressões faciais dos atletas, aumentando o drama das lutas. Porém o risco de os atletas sofrerem cortes aumenta.
A Rio-2016 abriu as portas à participação de boxeadores profissionais, caso de Ndam Njikam Hassan, que enfrenta neste sábado o brasileiro Michel Borges. Hassam é um dos três profissionais a participar desta Olimpíada.
“Nossa decisão de incluir profissionais nos Jogos está plenamente alinhada com a agenda 2020 do COI”, disse ao UOL o presidente da Aiba, C.K. Wu. “A agenda do COI prevê contar com os melhores atletas nos Jogos".
Os famigerados computadores que registravam os golpes conectados foram aposentados e agora os combates serão julgados com o mesmo sistema de pontuação do boxe profissional, com o vencedor levando 10 pontos e o perdedor, 9 ou menos, com ênfase na valorização da agressividade.
Um último ponto foi a permissão do uso das bandagens de profissionais, que permitirá que os atletas batam com mais força, com menor temor de fraturar as mãos e mais possibilidades de nocautes.