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Criticado, gramado do Mané Garrincha usa até 'sol artificial' por melhora

UOL Esporte
Mané Garrincha usa até 'sol artificial' para melhorar estado do gramado imagem: UOL Esporte

Bernardo Gentile e Dassler Marques

Do UOL, em Brasília

Mais que a falta de gols, a grande crítica da seleção brasileira na estreia diante da África do Sul foi direcionada ao gramado do estádio Mané Garrincha. O cuidado especial começou poucos dias antes do primeiro jogo e não teve o efeito necessário. Para melhorar o estado da erva, uma máquina que simula a luz solar foi colocada na parte onde o sol não alcança.

Presente no estádio neste sábado no estádio para conceder entrevista coletiva, o técnico Rogério Micale aproveitou para conferir a situação do gramado. Segundo apuração do UOL Esporte, houve uma pequena melhora, embora ela não seja significativa. A expectativa é que os problemas se repitam na segunda rodada.

Existe, inclusive, uma preocupação da Rio 2016 sobre críticas ao estado do gramado. E organização chegou a pedir para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para ajudar nessa questão.

Antes mesmo da bola rolar na quinta-feira já havia o receio com a qualidade do gramado. O treinador brasileiro, inclusive, mostrou essa preocupação ao dizer que um campo ruim poderia interferir na apresentação do Brasil.

Após o jogo, os atletas não pouparam nas críticas. O principal deles foi Neymar, que demonstrou irritação com o assunto. “Tiveram muito tempo para deixar o gramado bom e não fizeram”, disse na oportunidade.

A tecnologia do ‘sol artificial’ é muito utilizada nas novas arenas, que contam com coberturas que atrapalham a entrada do sol, fundamental para deixar o gramado em boas condições. Engenhão, Maracanã e Arena Corinthians também usam desse artifício.

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