De voo climatizado a comboio: veja o tratamento VIP dos cavalos da Rio-2016
Os 236 cavalos que participarão da Olimpíada nas modalidades salto, adestramento e concurso completo de equitação vêm tendo recepção de gala no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Uma parte dos animais já desembarcou no Brasil sob um esquema rígido de cuidados e segurança.
Os cavalos deixaram a Europa e a América do Norte em voos fretados. Durante o trajeto, os animais permanecem em contêineres climatizados. Na chegada ao Brasil, são encaminhados a caminhões examinados previamente por equipes que avaliam as condições sanitárias das instalações.
“Quando organizamos viagens de longas distâncias, os cavalos viajam muito bem. Eles estão em situação mais confortável no ar do que por terra. A temperatura nos aviões não é quente nem fria. Os cavalos não ficam estressados com o processo todo, o que é bom", conta Nathan Antony, veterinário da delegação australiana que acompanhou um voo de 12 horas de 34 animais de dez países diferentes.
O percurso do aeroporto até o Centro de Hipismo de Deodoro é acompanhado por policiais e integrantes da Polícia Rodoviária Federal, que abrem caminho para os caminhões nas ruas e avenidas do Rio.
As instalações do centro hípico também seguem um padrão rígido de proteção e isolamento. Todas as cocheiras que abrigam os cavalos durante a Olimpíada foram desinfectadas, lacradas e identificadas de acordo com o país antes da chegada dos animais. As baias foram feitas de acordo com as medidas dos cavalos e só podem ser abertas pelos tratadores designados pelas delegações.
O comitê organizador da Olimpíada montou no local uma área para que os proprietários acompanhem de perto os treinamentos dos cavaleiros.
Em sua terceira passagem pelo Brasil, o veterinário sueco Staffan Lidbeck aprovou a estrutura montada para a Olimpíada do Rio.
"Eu acho que os estábulos estão muito bons. Eu estive aqui duas vezes antes. Vi grandes mudanças por aqui desde a última vez. Os estábulos estão fantásticos agora. Tudo está bom", elogiou.