Chefe da natação critica falta de lugares e diz que arenas são "corretas"

O presidente da Federação Internacional de Natação (Fina), Julio Maglione, não ficou feliz com a disposição final do Estádio Aquático Olímpico, que receberá as provas de natação e a fase final dos torneios masculino e feminino de polo aquático.

A quantidade reduzida de lugares é a principal queixa do mandatário uruguaio. Estarão disponíveis para os torcedores apenas 9.800 lugares. Isso porque há diversos pontos cegos e uma grande área alocada para emissoras de TV. O número é bem menor do que o projetado inicialmente, que variava entre 12,5 mil e 13 mil. Há quatro anos, em Londres, cada sessão podia receber até 17.500 espectadores.

Em setembro do ano passado, a Fina já havia feito a queixa formal em uma carta enviada ao Comitê Organizador. Apesar de todos os esforços do órgão, Maglione não está satisfeito.

 "Não se solucionou (a reclamação) pois não tem o número de assentos que deveria ter. Tudo o que tenho de falar disso é ruim. Então prefiro não falar", disse Maglione em uma rápida entrevista ao UOL Esporte após participar da cerimônia de boas-vindas à delegação uruguaia na Vila Olímpica. Ele também é presidente do Comitê Olímpico do Uruguai.

Na entrevista, Maglione também classificou as instalações da Olimpíada do Rio como "corretas". Além do nvo Estádio Aquático, o Complexo Aquáico Maria Lenk receberá provas de nado sincronizado e saltos ornamentais. Esta última modalidade viverá uma situação inusitada, com as competições ocorrendo a céu aberto, algo raro em grandes eventos.

"No geral, está tudo dentro das normas necessárias para uma Olimpíada", afirmou.

O dirigente também lamentou a ausência de Cesar Cielo, que ficou fora dos Jogos após ficar apenas com o terceiro melhor tempo nos 50 m livre durante o Troféu Maria Lenk, em abril.