Os Jogos Olímpicos de Londres serão uma bela vitrine de exposição e disputa entre a fornecedora da material esportivo americana Nike e as concorrentes alemãs Adidas e Puma, as principais marcas do mundo.

As três principais marcas da Olimpíada estão empenhadas em como criar suplementos que melhorem a performance dos atletas e de suas exposições, além de designs arrojados.

Diferentemente de um evento como a Copa do Mundo de futebol, a Olimpíada não restringe espaço da exposição da marca nos uniformes.

“Isso coloca marcas como Nike, Adidas ou Puma nos holofotes e em momentos emocionantes marcantes”, falou Danny Townsend, president da Repucom, empresa especalizada em análise de marcas.

“Explorar o espaço de atletas que são queridos e muito visados pela mídia, como Usain Bolt ou Jessica Ennis, causam grande impacto”, continuou. “Nossas projeções indicaram que cerca de 3,6 bilhões de pessoas assistiram pelo menos um evento dos Jogos Olímpicos de Pequim, o que mostra um grande poder. Esse poder de exposição da marca é muito significativo para as vendas.”

Os representantes das marcam colocam suas táticas em prática e esperam ter o retorno necessário. “Os Jogos Olímpicos são provavelmente a maior plataforma que você tem para mostrar a marca. Com Usain Bolt correndo os 100 m e 200 m, o mundo estará focado na TV", falou Franz Koch, representante da Puma, marca que veste o jamaicano recordista mundial.

“Estaremos vestindo 5 mil atletas e 84 mil voluntários com cerca de 3 milhões de trajes”, propagandeou o representante da Adidas, Simon Cartwright.

“É como o conceito de uma marca de carros. Queremos debutar em inovações nos grandes atletas e depois comercializar a oportunidade de ter essas tecnologias em atletas do mundo todo”, falou Ryan Greenwood, responsável pela comunicação da Nike no Reino Unido.

A Nike é a líder global em vendas de material esportivo, com vendas de aproximadamente US$ 21 bilhões por ano, contra US$ 17 da Adidas, e US$ 3,8 da Puma.