Federação de Vela se diz satisfeita com progressos na Baía de Guanabara

A Federação Internacional de Vela (Isaf, na sigla em inglês) afirmou estar satisfeita com as medidas tomadas pelas autoridades brasileiras para melhorar a qualidade da água da Baía de Guanabara para a disputa dos Jogos Olímpicos em agosto.

O diretor executivo da entidade Andy Hunt, os delegados técnicos da Rio-16 Alastair Fox e Scott Perry, o presidente do comitê de eventos Pablo Masseroni e e Nebojsa Nikolic, representante da comissão médica, fizeram uma visita de quatro dias ao local. 

"Eu estou satisfeito com o plano de trabalho que está sendo feito antes dos Jogos para assegurar que o bem-estar dos velejadores seja a prioridade total e que os testes apropriados para água e todos os procedimentos estejam em ordem. Continuaremos monitorando o teste da água e educaremos velejadores e oficiais no que podem fazer para reduzir os riscos antes dos jogos", afirmou Nikolic. 

Em comunicado em seu site, a Isaf explicou todas as medidas que estão sendo feitas na Baía e afirmou que o progresso está dentro do esperado para esta época.

"A tubulação que impedirá que o esgoto entre diretamente na Marina da Glória está entrando em sua fase final de conclusão e se tudo correr bem, a obra será entregue no fim de março", diz trecho da nota.

"Medidas adicionais para assegurar que a saúde dos atletas seja prioridade incluem a instalação de 18 ecobarreiras em rios que deságuam na Baía de Guanabara. Nove destas barreiras estão atualmente em operação, com outras nove previstas para serem instaladas em maio", diz outro trecho do comunicado.

"Sete raias para regatas e três dias de reserva para cada um dos dez eventos faz com que a Isaf tenha grande flexibilidade. Planos de contingência que englobam todas as condições envolvendo a qualidade da água foram elaborados e a Isaf continua confiante que entregará uma competição de muito sucesso e inesquecível", diz ainda a nota.

A Isaf informa ainda que a partir de abril diversos prédios da Marina da Glória, que passa por uma reestruturação, poderão ser ocupados.

A Baía de Guanabara foi o alvo de críticas de muitos velejadores desde que o Rio foi escolhido como sede olímpica.