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Brasileira do taekwondo recebe nude na web e se revolta: "fico p***"

Matt Detrich-USA TODAY Sports
Raphaella Galacho (esq.) foi bronze em Toronto imagem: Matt Detrich-USA TODAY Sports

Leandro Carneiro

Do UOL, em São Paulo

Medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, a brasileira Raphaella Galacho viveu uma situação inusitada nesta semana. Ao acordar, na terça-feira, ela abriu seu perfil no Snapchat e se deparou com uma atitude que ela considerou “constrangedora” de um seguidor. Ele, que não a conhecia, mandou uma foto nu para a lutadora.

“Assim, eu aceito todo mundo, porque no Snap não tem como aceitar ou não. Fui abrir e tinha uma mensagem de quem eu não conhecia. O cara mandou um nude”, revelou Raphaella.

O que pode parecer uma atitude assustadora não chega a ser novidade na vida da lutadora. Ela já havia passado por situações semelhantes, mas, nos outros casos a tentativa do seguidor não passou de uma mensagem.

“Não foi a primeira vez. Eu fico um pouco constrangida. Vem de pessoa que não conheço, mesmo se conhecesse, eu não gosto. Teve um que eu já respondi, cara perguntou se eu queria, disse que não, fiquei p***. Falei: ‘ah, ta brincando comigo’. Aí ele começou a me ofender assim, fiquei meio brava, bloqueio na hora. Pessoa assim, não acrescenta nada”, completou.

De acordo com Raphaella, em seu perfil no Instagram, ela também tem um ou outro seguidor ousado. Mas, quando não gosta do assunto, ela resolve rapidamente.

“Instagram é diferente, recebe comentário como qualquer mulher. Mas não teve alguma pessoa que me ofendesse, maneira que me deixasse realmente brava ou chateada. Os que me seguem sempre respeitaram. Como fiz, se tem alguém que não curto, eu bloqueio. Má pessoa, não acrescenta nada, gosta de seguir só para sacanear”, afirmou.

Raphaella ainda disse não se importar por ser conhecida como “musa”. Segundo ela, não tem muito como fugir do rótulo, mas ela ressalta que o objetivo dela é ser reconhecida por seu desempenho nas lutas.

“Acho que em um país como Brasil, que as mulheres são bonitas, é normal, não tem como fugir. Não tem como falar que não quero isso, acontece, acho normal. Sempre falei, não quero ser conhecida só como musa, se quisesse tinha ido ser modelo, trabalhar com imagem. Quero ser conhecida pelo esporte, pelo que faço, representar o Brasil. Mas não tem como fugir, acaba associando a imagem, não me importo com isso. Só fico chateada com essas coisas de desrespeito”, finalizou.

A atleta não disputará os Jogos Olímpicos de 2016. Por ser sede, o Brasil tem direito a quatro vagas na competição. No entanto, a categoria em que Raphaella luta não foi contemplada com uma vaga.

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