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Vela australiana pede pressão contra poluição das águas do Rio de Janeiro

Das agências internacionais

Em Melbourne (Austrália)

O dirigente australiano da vela olímpica Peter Conde fez um apelo para que se pressione os organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a limparem as àguas polúídas da Baía de Guanabara a tempo da competição, que será disputada no próximo ano.

A qualidade da água na Baía de Guanabara, onde a vela olímpica e outros esportes aquáticos serão disputados, vem sendo alvo de críticas e a situação se agravou mais recentemente após relatos de que atletas ficaram doentes depois de competir no local.

"Seria bom se todo mundo no esporte pressionasse o governo a fazer o que realmente precisa fazer --limpar o local completamente", disse Conde, em comentários publicados no jornal News Ltd neste domingo.

"Estamos lidando com aspectos de saúde e segurança que são incomuns neste esporte."

Dois velejadoes internacionais, da Coreia do Sul e da Alemanha, treinaram no Rio em agosto e contraíram infecções que alegaram ser decorrentes do contato com as águas cariocas.

Um estudo independente encomendado pela Associated Press e feito em julho mostrou que as águas estão tão contaminadas com bactérias e vírus provenientes de esgoto que os atletas poderiam ficar doentes e impossibilitados de competir.

Os organizadores dos Jogos têm, repetidas vezes, prometido limpar o local a tempo para as competições e minimizaram as denúncias de lixos flutuando e peixes mortos aos montes nas praias. 

Segundo Conde, os velejadores australianos, que venceram três medalhas de ouro nas Olimpíadas de Londres, terão que tomar precauções extras com a saúde no Rio no próximo ano.

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