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Quais as chances de medalhas dos brasileiros na Rio-2016?

RICARDOBUFOLIN/CBG
Zanetti exibe a medalha de ouro do Pan; ginasta é favorito para repetir gesto em 2016 imagem: RICARDOBUFOLIN/CBG

Do UOL, em São Paulo

O ouro no Pan é fogo de palha ou aquele novato vai te surpreender daqui a um ano? O brasileiro favorito está mesmo tão bem assim? Em quem você deve apostar na Rio-2016? A um ano do início das Olimpíadas, faça a lição de casa e descubra quais as chances do país em cada uma das disputas com o levantamento abaixo:

Atletismo - Fabiana Murer
Fabiana Murer foi campeã mundial outdoor em 2011 e era favorita a um pódio em Londres, mas teve problemas com o vento na sua prova e ficou fora da disputa. A saltadora demorou dois anos para recuperar-se do baque. Foi quinta no Mundial de 2013 e só recuperou-se em 2014, quando voltou a atingir 4m80, mesma marca que rendeu a ela a prata no Pan de Toronto. A altura daria a ela a prata em dois dos três últimos Mundiais e nas duas últimas Olimpíadas. Se repeti-la, portanto, Murer pode brigar por medalha.

Canoagem velocidade - Isaquias Queiroz
Isaquias Queiroz tem 21 anos e é bicampeão mundial no C-1 500m, prova não olímpica. Ele já mostrou que também pode brigar no C-1 1000m, esta sim uma disputa que valerá medalha no Rio de Janeiro. Em 2013, por exemplo, ele conseguiu um bronze no Mundial da modalidade. Na edição seguinte da competição, ele liderou a disputa até os metros finais e desequilibrou-se da canoa muito perto do fim, terminando sem pódio. O desempenho apesar da frustração com a queda, mostrou que ele pode brigar com os melhores. No Pan, por exemplo, ele não teve dificuldade de ganhar a medalha de ouro em cima de Mark Oldershaw, bronze em Londres-2012.

Futebol masculino
A tradição do Brasil no esporte fala por si só e, apesar do mau momento, a seleção tem boas chances de subir ao pódio em casa. A CBF já anunciou que quer contar com Neymar, que seria uma dos três jogadores acima de 23 anos, para tentar transformar a prata frustrante de 2012 em um inédito ouro olímpico. O único problema é que a disputa pode ser excepcionalmente difícil, já que Argentina, Portugal e Suécia cogitam levar seus principais astros (Messi, Cristiano Ronaldo e Ibrahimovic) para a competição.

Ginástica artística masculina - Arthur Zanetti
Arthur Zanetti é o atual campeão olímpico nas argolas e levou três medalhas (um ouro e duas pratas) nos três últimos Mundiais. Por tudo isso, é favorito a subir ao pódio em 2016, no mesmo aparelho. Além dele, Diego Hypolito, no solo, também pode surpreender. No ano passado, por exemplo, ele conseguiu medalha de bronze no Mundial após meses recuperando-se de uma depressão. 

Handebol feminino
A melhor geração da história do esporte no país tem tudo para ao menos subir ao pódio. Depois de quintos lugares no Mundial de 2011 e nos Jogos Olímpicos de 2012, as meninas comandadas pelo dinamarquês Morten Soubak quebraram a barreira da semifinal com o título inédito em 2013. O feito colocou o Brasil entre os principais times do planeta, favorito a uma medalha em 2016. O Mundial na Dinamarca, em dezembro deste ano, deve dar mais uma medida da força da seleção verde-amarela.

Judô
É a principal esperança de medalha do país para 2016. Após quatro medalhas em 2012, seis brasileiros estão espalhados no top 10 do ranking de suas respectivas categorias. Nos dois últimos Mundiais, foram 11 medalhas, incluindo dois ouros entres as meninas. Mayra Aguiar, Rafael Silva, Rafaela Silva, Felipe Kitadai e Erika Miranda são as maiores esperanças no Rio de Janeiro.

Maratona aquática
Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha estão há anos entre as melhores do mundo nos 10km, prova olímpica. No Mundial de Barcelona, em 2013, por exemplo, elas foram ouro e prata, respectivamente. Em 2015, só Cunha subiu ao pódio na prova em Kazan, mas ambas garantiram vaga nas Olimpíadas.

Natação: 4x100m livre, Cesar Cielo e Bruno Fratus
Nas piscinas, as maiores chances do país são na velocidade. Cesar Cielo é campeão olímpico e tem três ouros dos 50m livre em Mundiais. Não está na melhor forma, mas ainda é um dos favoritos na prova curta. Fratus foi top 5 do mundo na prova em quatro dos últimos cinco anos e, embora não tenha subido ao pódio em Mundiais ou Olimpíadas, também briga forte por medalha. O revezamento 4x100m livre, mesmo sem os dois, pode sonhar. Quarto lugar no Mundial de Kazan, o Brasil tem de abaixar seu tempo para entrar no pódio, mas pode fazê-lo até os Jogos. 

Pentatlo moderno
Yane Marques foi medalha de bronze nos Jogos de Londres e pode repetir o feito em casa. Desde o pódio em 2012, ela somou duas medalhas (uma prata e um bronze) em três edições de Mundiais e é a sexta colocada no ranking mundial. Portanto, está na briga por um lugar no pódio em 2016.

Vôlei
A tradição ajuda a colocar o Brasil como candidato frequente a medalhas. No masculino, hoje, Rússia e Polônia se alternam como maiores ameaças ao time de Bernardinho, que não vence nenhum torneio de ponta desde 2010. Entre as meninas, a disputa é direta com os EUA, já que os dois países vencem o Grand Prix há oito anos e fizeram as duas últimas finais olímpicas.

Vôlei de praia
O Brasil dominou o Mundial da modalidade, disputado recentemente na Holanda. Bárbara/Agatha e Alison/Bruno venceram. No feminino, outras duas duplas verde-amarelas completaram o pódio. O resultado na principal competição de 2015, somado às vitórias constantes nas etapas do circuito mundial, fazem do esporte uma aposta forte para 2016, com várias opções de duplas (só duas de cada gênero conseguirão vaga).

Vela
Em uma das modalidades mais tradicionais do esporte olímpico brasileiro, as maiores apostas são Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs do Mundial de 2014 e medalhistas em duas das três regatas da Copa do Mundo deste ano. Além delas, o veterano Robert Scheidt recuperou-se de uma lesão e chegou a ser bronze na última etapa da Copa do Mundo na categoria laser. Patricia Freitas, na RS:X, e Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470, também podem brigar por medalha.

Polo aquático masculino
O time brasileiro, que sofria para sequer garantir vaga no Mundial da modalidade, conseguiu ser bronze na Liga Mundial de 2015, batendo a potência Croácia no caminho. A reviravolta se deu após a construção de um time repleto de estrangeiros convidados a se naturalizarem brasileiros para a disputa dos Jogos Olímpicos. Hoje, a seleção briga com os EUA pela supremacia nas Américas e sonha em beliscar um bom resultados diante dos europeus.

Hipismo saltos
O Brasil chegou perto de conseguir uma medalha na disputa por equipes no Mundial de 2014, com o quinto lugar. A posição deixa o país em condições de sonhar com um pódio no Rio, só que a equipe passa por uma renovação e sofre com o mercado multimilionário de cavalos de competições, que faz com que animais com bons resultados sejam comprados por altos valores. Um dos principais cavaleiros do país, Doda Miranda é um que ainda está à procura de uma montaria adequada.

Atletismo - 4x100m fem, Thiago Braz e Mauro Vinicius
O revezamento feminino tem potencial há anos, mas já esbarrou em problemas de relacionamento e falhas na passagem. Para sonharem com o pódio, precisarão superar tudo isso e melhorarem o próprio tempo. As outras esperanças são nos saltos.

Thiago Braz é uma revelação no salto com vara, foi campeão mundial júnior em 2012 e atingiu 5m92 neste ano. A marca lhe daria prata em 2012 e o título mundial há dois anos.

Mauro Vinícius é bicampeão mundial indoor no salto em distância, mas nunca repetiu o feito na versão outdoor do Mundial (a mais importante). Sua melhor marca, 8m31, valeria uma medalha olímpica em 2012. O problema é que ele nunca a atingiu em um grande torneio.

Basquete masculino
A seleção principal tem quatro jogadores experientes na NBA (Tiago Splitter, Leandrinho, Nenê e Anderson Varejão), um veterano do basquete europeu (Marcelinho Huertas) e um campeão olímpico (o técnico argentino Rubén Magnano). No papel isso poderia significar uma chance de medalha, mas na prática o time ainda precisa evoluir e enfrentar rivais muito qualificados. No Mundial do ano passado, a seleção foi até as quartas e perdeu para a vice-campeã Sérvia. Em 2016, terá de se superar se quiser sonhar mais alto que isso.

Boxe masculino e feminino
A modalidade já rendeu ao país uma prata e dois bronzes em Londres e promete fazer bonito em 2016. Robson Conceição e Patrick Lourenço estão entre os melhores do ranking mundial e Clélia Marques foi bronze no Mundial feminino em 2014. Com alguma sorte na chave, os brasileiros podem sonhar em repetir os irmãos Falcão e Adriana Araújo, que subiram ao pódio na campanha fantástica de três anos atrás.

Futebol feminino
Marta, Cristiane e companhia chegaram a duas finais olímpicas seguidas na década passada, mas já não têm mais a mesma força de antes. A renovação não foi à altura, a seleção parou só nas quartas nas duas últimas Copas do Mundo e está atrás de potências como EUA, Japão e Alemanha.

Lutas
A maior esperança do Brasil na luta olímpica é Aline Silva, vice-campeã mundial em 2014 que não começou bem o ano. Além dela, Joice Silva e Lais Oliveira também colecionam bons resultados em torneios internacionais, embora não tenham subido ao pódio em Mundiais. Entre os homens, o ex-morador de rua Davi Albino, na luta greco-romana, também sonha com medalha.

Natação: Leonardo de Deus, Felipe França, Thiago Pereira e Etiene Medeiros
Entre os que não são favoritos, mas podem ambicionar uma surpresa estão Leonardo de Deus, bicampeão pan-americano. Com o tempo que lhe valeu ouro em Toronto ele podia sonhar com uma medalha no Mundial de 2013, por exemplo, quando foi só oitavo lugar.

Além dele, Felipe França é sempre uma hipótese de medalha. Sete vezes campeão mundial, ele nunca venceu em uma prova olímpica em piscina longa, já que sua especialidade é os 50m peito. Em 2015, depois de dois anos de maus resultados, ele fez o terceiro melhor tempo do mundo no Pan, para em Kazan, no Mundial, não passar nem à final dos 100m peito.

Thiago Pereira, três anos depois da medalha de prata nos 400m medley em Londres, foi bronze no Mundial de 2013 e tenta repetir o pódio neste ano, em Kazan. Se conseguir manter a forma, o Mr. Pan pode sonhar com um bom desempenho daqui a um ano. 

Por último, Etiene Medeiros é a maior expectativa da natação feminina. A primeira campeã pan-americana entre as mulheres fez o então sétimo tempo mais rápido do ano no Pan nos 100m costas. Assim como Felipe França, no entanto, caiu de rendimento no Mundial e sequer foi à final.  

Taekwondo
O Brasil levou três medalhas (todas de bronze) nos últimos dois campeonatos mundiais. Venilton Torres, Iris Sing (ambos em 2015) e Guilherme Dias (em 2013) se colocaram entre os principais nomes não só no principal torneio como também em etapas do Grand Prix. Raramente, no entanto, conseguem chegar à semifinal.

Tiro esportivo
O Brasil está longe da elite, mas pode surpreender se seus principais atletas acertarem a mão. Felipe Wu, por exemplo, foi ouro no Pan com uma pontuação que lhe daria o título mundial. O problema é que ele nunca repetiu a marca nas principais competições. Além dele, Cassio Rippel, com resultados sólidos na prova de 50m de carabina deitado é o 19º lugar no ranking mundial, o melhor entre os brasileiros.

Tênis
No individual, com todas as estrelas mundiais em quadra, a missão será muito complicada tanto no masculino quanto no feminino. Nas duplas, porém, Marcelo Melo é o 3º no ranking mundial de duplas e Bruno Soares o 15º. Juntos, podem sonhar com a medalha olímpica em casa.

Tiro com arco
A esperança do Brasil no tiro com arco reside em Marcus Vinicius D’Almeida, de 17 anos, que foi prata nos Jogos da Juventude e conseguiu um lugar na etapa final da Copa do Mundo da modalidade em 2014. Tudo de forma inédita para o país. Em 2015, ficou em nono no individual e ajudou a equipe brasileira a conseguir a mesma colocação.

Atletismo: Os demais
Além dos saltos e do revezamento feminino, poucas modalidades do atletismo oferecem chance de medalha. O desempenho no Pan de Toronto, com o menor número de ouros em 44 anos, mostra a crise do esporte no país. Keila Costa, que não melhor sua marca no salto em distância desde 2007, é um dos nomes mais conhecidos do restante da delegação.

Badminton
O esporte evoluiu no país, prova disso foi o número inédito de medalhas no Pan de Toronto (duas pratas e um bronze). A medalha de prata das irmãs Lohaynny e Luana Vicente, por exemplo, é inédita. Só que os brasileiros ainda estão muito distantes das principais potências da modalidade, especialmente os asiáticos.

Basquete feminino
Até 2006, com os resquícios da geração campeã mundial em 1994, o basquete feminino do Brasil ainda dava frutos como o quarto lugar do Mundial. Desde então, tem sido difícil até conseguir vaga nas maiores competições. Nas duas últimas Olimpíadas o Brasil sequer passou da primeira fase. Com a dívida da CBB com a Fiba, o país pode ter de buscar a vaga para o Rio na quadra. Neste caso, corre o risco de nem se classificar.

Canoagem slalom
No Pan de Toronto, o Brasil conseguiu cinco medalhas em cinco provas. Diante de rivais mais fortes, no entanto, a briga não deve ser tão fácil. Ana Sátila é a maior aposta, mas a jovem atleta sequer atingiu a final do Mundial do ano passado.

Ciclismo
Sem tradição em nenhuma das quatro modalidades do esporte, o Brasil não deve se enganar com os dois bronzes do ciclismo pista no Pan de Toronto. O feito é grande, já que quebrou um jejum de 20 anos sem medalhas na competição, mas a distância para as principais potências ainda é muito grande.

Esgrima
A esgrima foi um dos esportes que apelaram a estrangeiros para crescer. Uma das naturalizadas, a italiana Nathalie Moellhausen tem três medalhas em Mundiais, umas delas de ouro, na disputa por equipes em 2009. Hoje em dia ela é 21ª no ranking mundial e pode surpreender em 2016. Além dela, o já veterano Renzo Agresta, hoje 18º do mundo, também aspira um improvável lugar no pódio.

Ginástica de trampolim
Entre as modalidades da ginástica é a que o Brasil tem menos tradição, ao ponto de não conseguir se destacar nem no Pan. Em Toronto, por exemplo, Camila Gomes foi a sexta colocada e Carlos Ramirez o oitavo. No âmbito global, a prova é dominado pelos chineses que levaram quatro das seis medalhas distribuídas em Londres-12.

Ginástica rítmica
No âmbito continental, o Brasil costuma brigar com Canadá e EUA, ainda que esteja distante da Rússia, grande potência do esporte. No Pan de Toronto, porém, o time verde-amarela trouxe um ouro a menos em relação a quatro anos atrás, em Guadalajara, e só dois bronzes no individual, em comparação com os três bronzes e uma prata de 2011.

Golfe
No retorno do esporte ao programa olímpico pela primeira vez desde 1904, os brasileiros devem sofrer. O país tem direito a uma vaga por gênero por sediar o evento, mas terá missão difícil se quiser sonhar com medalha, já que os 60 primeiros do ranking mundial irão ao Rio. Hoje, os melhores colocados do Brasil são Victoria Lovelady, 60ª do mundo entre as mulheres, e Lucas Lee, 57º.

Handebol masculino
Embora dê sinais de evolução, o handebol masculino ainda não conseguiu dar o salto de qualidade das meninas, campeã mundiais em 2013 e candidatas a medalha. Para 2016, no entanto, o país pode comemorar que ao menos retomou a hegemonia do continente, batendo a Argentina na final do Pan de Toronto, coisa que não havia acontecido em 2011.

Hipismo adestramento
O adestramento é a especialidade em que o Brasil tem menos tradição. Mesmo no Pan, em que a concorrência maior é dos EUA, o país só ficou com o bronze. No Mundial de 2014, por exemplo, os brasileiros não ficaram nem entre os 20 melhores do mundo.

Hipismo CCE
O time brasileiro de concurso completo é um possível azarão. Em 2014, no Mundial, a equipe verde-amarela ficou na sétima colocação. No Pan de Toronto, chegou perto do ouro contra os EUA e ainda conseguiu um bronze com Ruy Fonseca. A briga contra as potências europeias, no entanto, é dura.

Levantamento de peso
Mais um caso de modalidade em que o Brasil consegue ser competitivo no Pan pelo fato de as principais potências não disputarem o torneio. Maior nome do país no esporte, Fernando Reis foi bi em Toronto e conseguiria ser quinto no Mundial se repetisse a marca obtida no Canadá. O problema é que o “salto” para o pódio é de cerca de 20 quilos a mais. 

Nado sincronizado
Acostumado a brigar na disputa pan-americana, o Brasil decepcionou no Pan de Toronto, ficando sem medalha tanto no conjunto como no dueto – neste último, pela primeira vez em 20 anos. O resultado no nível regional, mais fraco, dá a medida de como o trabalho das meninas será difícil até a disputa no Rio de Janeiro. No Mundial de Kazan, por exemplo, as meninas conseguiram, no máximo, um décimo lugar na rotina livre da disputa por equipes. 

Natação: os demais
Embora tenha apresentado boa evolução no Pan, com quebras importantes de recordes sul-americanos e brasileiros, o restante da natação ainda sonha com presenças em finais ou bons tempos. Jovens como Matheus Santana ou Brandonn Almeida, por exemplo, podem surpreender.

Polo aquático feminino
Se a equipe masculina cresceu com os naturalizados e já briga com os melhores times do mundo, as meninas não podem dizer o mesmo. Nas duas últimas Superligas, o máximo que conseguiram fazer foi chegar às quartas da fase final, derrotadas pelos EUA. No Pan, da mesma forma, as norte-americanas foram as carrascas.

Remo
O Brasil ainda tem em Fabiana Beltrame sua principal atleta. Aos 33 anos, porém, ela está cada vez mais longe da sonhada medalha nos Jogos. Apesar de ter sido campeã mundial em uma prova não olímpica em 2011 (single skiff leve), ela nunca conseguiu repetir o feito no single skiff peso livre. Nos últimos, a atleta não tem conseguido repetir o bom desempenho nem em sua prova principal.

Rúgbi
Embora tenha investido na naturalização de estrangeiros, o rúgbi brasileiro ainda não evoluiu a ponto de brigar com as maiores potências. Na verdade, o Brasil sequer consegue ser hegemônico nas Américas, ainda que as maiores potências sejam da Europa e Oceania. No Pan de Toronto, por exemplo, o país conseguiu no máximo um bronze no feminino.

Saltos ornamentais
Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso tiveram um ótimo resultado em Toronto, batendo as mexicanas Espinosa e Orozco, prata em Londres-12, para conseguirem a prata do Pan. A pontuação colocaria as duas no top 10 do Mundial, mas elas não conseguiram repetir a performance em Kazan. Com as asiáticas crescendo em performance e dominando a disputa entre as mulheres, um pódio dependeria de uma grande evolução.

Tênis de mesa
A modalidade tem conseguido resultados relevantes recentemente. No Mundial deste ano, por exemplo, quando Cazuo Matsumoto e Thiago Monteiro chegaram às quartas nas duplas e Gustavo Tsuboi é o 55º do mundo. A boa fase se refletiu no Pan, com o histórico pódio triplo no individual masculino e um total de sete medalhas (duas de ouro). Brigar com as potências asiáticas, porém, ainda não é missão das mais simples.

Triatlo
Em uma modalidade muito disputada, a brasileira mais bem classificada no ranking mundial é Pâmella Oliveira, 28ª do planeta. Nos últimos três anos, nem ela nem qualquer outro brasileiro subiram no pódio do circuito mundial de triatlo.

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