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EUA venceram mais

A prática do tiro se tornou comum em alguns países europeus no final do século 13, porém o conceito moderno e atual do esporte começou no século 19, com o abundante desenvolvimento da indústria bélica. Conseqüentemente, diversas federações nacionais foram formadas, à medida que o esporte ganhava adeptos.

Um fator preponderante para o crescimento do esporte mundialmente mais tarde é a revolução industrial, que limita a necessidade do uso da arma para caça. No entanto, o hábito e a paixão já existiam e com a prática da mira no âmbito militar, rapidamente se torna uma forma de lazer e disputa entre os praticantes.

Nos primeiros Jogos Olímpicos da Era moderna, em 1896 em Atenas, das nove modalidades incluídas no programa de disputa, o tiro esportivo teve o maior número de atletas. Um ano depois, a França sediou o primeiro Campeonato Mundial da categoria.

A idéia de uma federação internacional foi discutida em junho de 1906 por seis nações que eram adversárias em Milão, na Itália. Nesta reunião foi acertado um projeto de constituição e regulamentação da pratica do tiro. Estas regras deveriam ser criadas para definir as especificações da modalidade, como tipos de armas, alvos, vestuário, tendo lançado um manual de conduta e de organização para competições.

A União Nacional das Sociedades de Tiro da França ficou com a responsabilidade de produzir este primeiro projeto de regras, que mais de 100 anos depois, ainda vigora.

Definidas as regras, o esporte caminhava para uma consolidação, o que não foi possível devido às duas guerras mundiais. A união entre federações foi desfeita em 1915, retomada em 1921 e novamente suspensa em seguida, retornando às atividades somente em 1947.

Ao longo da história olímpica, o grande vencedor da modalidade são os Estados Unidos, que num total de 98 medalhas, tem 48 de ouro, 27 de prata e 23 de bronze. Mesmo de fora da disputa desde 1992 em Barcelona, a União Soviética mantém o segundo lugar com 17 medalhas de ouro contra 15 da terceira colocada no quadro geral de medalhas, a Suécia.

No entanto, a China vem mostrando maior crescimento e foi a grande vencedora das Olimpíadas de Atenas em 2004 com quatro medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze, deixando para trás no quadro histórico de medalhas potências como Grã-Bretanha e Noruega. Fica agora a expectativa dos donos da casa deste ano, que tentam encostar nos líderes deste ranking.