Até 1985, existiam apenas dois estilos de jogo: o clássico e o caneteiro. No clássico, o jogador utiliza os dois lados da raquete, como no tênis, com o uso de forehands e backhands. No caneteiro, o competidor segura a raquete como uma caneta, e bate só com uma de suas faces. Os chineses desenvolveram um estilo misto, batizado no Brasil de "classineta". A diferença é que os chineses não esticam os dedos na parte posterior da raquete, permitindo o golpe com os dois lados de acordo com a recepção da bolinha.
A velocidade alcançada após uma cortada de um atleta adulto no tênis de mesa geralmente supera os 200 km/h. A situação é complicada para quem tem de defender o golpe, pois a distância percorrida pela bola e o tempo de reação são mínimos. O tênis de mesa é conhecido como o esporte com o tipo de bola mais rápida do mundo, sendo o esporte de raquete que mais produz efeito (rotação) na bola. Por isso, os jogadores chineses dizem que, durante uma partida, não existe no mundo nada mais que uma bolinha de tênis de mesa.
Em 1901, o inglês John Jacques registrou a marca "pingue pongue" e vendeu os direitos de uso do nome na América para a Parker Brothers, que fabricava e vendia kits de tênis indoor. Quando os praticantes do esporte nos Estados Unidos se reuniram para fundar uma associação, em 1903, a empresa exigiu uma enorme soma de dinheiro pelo uso da marca "pingue pongue". Em resposta, os atletas passaram a usar somente a nomenclatura "tênis de mesa", que se tornou a oficial e é consolidada até os dias atuais.