Promissora atleta sul-africana, Natalie Du Toit quase obteve índice para disputar as Olimpíadas de Sydney, aos 16 anos. Porém, após um acidente automobilístico, em 2001, a atleta acabou tendo que amputar parte da perna esquerda. Em 2004, Natalie disputou as Paraolimpíadas de Atenas, onde conquistou cinco medalhas de ouro e uma de prata. Em 2008, Natalie disputará enfim sua primeira Olimpíada. Com o quarto lugar conquistado esse ano na prova de 10 km no Mundial de Maratona Aquática, em Sevilha, a nadadora se classificou para os Jogos de Pequim.
As primeiras provas de natação eram disputadas em um estilo peculiar de braçada de peito, executado de lado. A técnica é boa como resistência, já que o nadador pode mudar de lado se estiver cansado, mas muito lenta. Em busca de maior velocidade, o nadador inglês John Arthur Trudgen, depois de observar o movimento executado por índios em uma viagem à América do Sul, introduziu o nado com rotações laterais do corpo, pernas em forma de tesoura e movimentação dos dois braços sobre a água. Essa nova técnica ficou conhecida como "over-arm-troke", um dos primórdios do estilo crawl.
Antes da invenção dos óculos de natação, na década de 50, os treinos não podiam ser longos, por causa das dores nos olhos dos atletas. Ainda assim, as indústrias demoraram vinte anos para desenvolver produtos confortáveis e disponibilizá-los em larga escala. Mesmo assim, há quem prefira competir sem óculos, como o brasileiro Kaio Márcio, recordista mundial dos 50 m borboleta em piscina curta. Depois de enfrentar alguns problemas, como ver os óculos caírem ao pular na piscina, ele resolveu que era melhor utilizá-los apenas para proteção durante os treinamentos.