PONTUAÇÃO
    IPPON

    Corresponde a um ponto e causa a eliminação do adversário. É atingido quando um judoca derruba o adversário, provocando sua queda de costas no chão, ou imobiliza-o por 25 segundos, por estrangulamento ou chave-de-braço, levando o rival à desistência ou à perda dos sentidos.

    WAZA-ARI

    Quando o golpe é quase perfeito: o adversário fica imobilizado por mais de 20 segundos ou cai no tatame, mas não com os dois ombros. Dois waza-ari correspondem a um ippon, o ponto que dá a vitória.

    YUKO

    É obtida quando o judoca derruba o adversário atingindo dois dos quatro critérios necessários para o ippon. Ou quando se consegue uma imobilização que dure de 15 a 20 segundos.

    KOKA

    É a menor vantagem conseguida no judô, obtida quando se derruba o adversário, atingindo apenas um dos quatro critérios necessários para o ippon ou imobilizando um oponente por um período entre 10 e 15 segundos.

  • Ao contrário do caratê e do taekwondo, no judô não são permitidos chutes ou socos. Caracterizado como uma arte de defesa pessoal, os judocas fazem uso da força do oponente em seu benefício. O corpo do atleta funciona como uma gangorra, controlando a seu favor a força imprimida pelo rival.
  • Durante um combate, o judoca jamais pode ser atendido por um médico, com exceção dos casos em que há sangramento, em que o atleta é tratado apenas para estancar o ferimento. Caso se machuque, terá que optar em ser atendido e desistir da luta, ou continuar o combate machucado.
  • Além do juiz principal, as lutas contam com dois árbitros de cadeira, que podem interromper a luta para se dirigirem ao árbitro de centro, que também pode parar o combate para pedir opiniões de seus auxiliares, em dúvidas com relação a penalidades ou pontuações.
  • Os combates são disputados sobre um tatame, em uma área de 14 por 14 metros. Além da área de luta, um quadrado de oito metros, há uma área de proteção, com pisos geralmente de fibra vegetal.
  • Antigamente, todos os judocas competiam de branco. No fim da década de 90, para atender aos interesses das TVs, um dos judocas veste branco e o outro azul, cores determinadas no sorteio das chaves.
  • Os combates têm duração máxima de cinco minutos. Toda vez que o árbitro interrompe a luta, o cronômetro pára. Antes do início da luta, os judocas devem se posicionar sobre a área de segurança. Ao sinal do árbitro, entram na área de combate, ficando a três metros um do outro. Após cumprimentar o árbitro principal, os lutadores se cumprimentam e aguardam a ordem para iniciarem o combate.
  • Se após o tempo regulamentar a luta terminar empatada ela vai para a prorrogação de cinco minutos, no golden-score. Ou seja, o participante que conseguir o primeiro ponto é considerado vencedor. Caso não aconteça marcação de pontos, a decisão se dá por meio das bandeiras. O árbitro principal e os juízes de cadeira possuem uma branca e uma azul, que correspondem a cada judoca. Ao sinal do árbitro principal, os três erguem, ao mesmo tempo, a bandeira que corresponda ao lutador que, na opinião deles, venceu.
  • O objetivo é conseguir 1 ponto (ippon) por meio de quatro formas possíveis: derrubar o adversário, provocando sua queda de costas no chão; imobilizá-lo por 25 segundos no chão; por estrangulamento, levando-o à desistência ou à perda dos sentidos; e chave-de-braço, em que um atleta torce o braço do outro. Quando o golpe é quase perfeito - o adversário fica imobilizado por mais de 20 segundos ou cai no tatame, mas não com os dois ombros -, o juiz anuncia um waza-ari, ou vantagem. Dois waza-ari correspondem a um ippon, o ponto que dá a vitória.
  • Há dois outros tipos de vantagem. O yuko corresponde à queda de lado ou à imobilização do adversário entre 15 e 20 segundos. Se durar entre 10 e 15 segundos, o juiz anuncia koka; essa vantagem também acontece quando o atleta é agarrado pelos quadris e vai ao solo. Se nenhum dos judocas conseguir o ippon, vence quem tiver o waza-ari, seguido por mais yukos e kokas. É proibido enrolar a perna na do adversário e dar golpes no rosto ou que causem lesão ao pescoço ou às vértebras do concorrente. A reincidência pode levar à desclassificação.
  • As penalidades no judô geralmente são aplicadas quando o juiz nota falta de combatividade, o mesmo ocorrendo quando um lutador segura a faixa do oponente por muito tempo, ou quando um dos judocas aplica uma entrada falsa. Caso isso aconteça, o atleta é punido com um shido, que equivale a um koka para o oponente. Se receber a punição novamente, o rival fica com um yuko no lugar do koka. A pontuação vira um waza-ari com a terceira falta. Por fim, o judoca pode receber o hansoku-make: a desclassificação. O juiz não precisa seguir necessariamente esta ordem para dar o hansoku-make.
  • A luta no solo é liberada, desde que o juiz entenda que nenhum judoca está "amarrando" a luta. Na imobilização no solo, o judoca imobilizado tem 25 segundos para escapar. Caso trance as pernas no quadril do imobilizador, ou em uma das pernas deste, a contagem pára. Ainda no solo, o judoca pode estrangular ou aplicar uma chave-de-braço em seu oponente, cabendo a este tentar se livrar do golpe ou desistir, batendo a mão três vezes no tatame.