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Conjunto se exibe em 2004

A história da ginástica rítmica no Brasil é bastante recente e teve seu início marcado pela chegada da professora Ilona Peuker, da Hungria, que introduziu a modalidade no país. Na década de 50, a professora ministrou cursos no Rio de Janeiro e criou a primeira equipe de ginástica rítmica do Brasil, o Grupo Unido de Ginastas.

Desta equipe veio a primeira ginasta brasileira a competir internacionalmente. Deise Barros participou do Campeonato Mundial em 1971, na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Dois anos mais tarde, em 1973, a equipe do GUG representou o Brasil no Campeonato Mundial de Roterdã, na Holanda, terminando a competição em 13º lugar.

Em 1978 foi dado um passo fundamental para o desenvolvimento da modalidade, com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica e o conseqüente apoio da entidade à ginástica rítmica. A primeira atleta classificada para uma Olimpíada foi Rosane Favilla, nos Jogos de Los Angeles-1984. Em Barcelona-1992, foi a vez de Marta Cristina Schonhorst marcar presença na competição individual.

Nos últimos anos a ginástica rítmica brasileira se desenvolveu bastante, e o país detém a hegemonia nas Américas nas provas de conjunto, com três ouros nos últimos três Pan-Americanos, que valeram à equipe brasileira a classificação para as últimas três edições das Olimpíadas.

Este período recente da ginástica rítmica viu o desenvolvimento particular da modalidade em alguns centros do país. Destaca-se neste contexto a cidade de Londrina, no Paraná, considerada o berço do esporte no Brasil. A equipe campeã em Winnipeg-1999, por exemplo, era toda formada por atletas de uma universidade da região.