As primeiras competições de ginástica no início dos Jogos Olímpicos da Era Moderna eram, no mínimo, curiosas. Em Atenas-1896, as provas incluíam escalar uma corda. Já em Paris-1900, salto com vara, salto em extensão e o levantamento de uma pedra de 50 kg passaram a fazer parte do programa. Ainda assim, muitas provas que figuraram nas primeiras edições olímpicas permaneceriam, como as barras paralelas, argolas e o salto sobre o cavalo.
Depois de fazer o inédito duplo-twist-carpado, Daiane dos Santos teve a rotina batizada com seu nome, “Dos Santos”. Esta não foi a primeira vez que um movimento recebe o nome de um atleta. O japonês Mitsuo Tsukahara (cinco ouros, Cidade do México-1968, Munique-1972 e Montreal-1976) e o soviético Alexander Tkatchev (Moscou-1980) são alguns dos ginastas que foram imortalizados com seus nomes, repetidos nas rotinas da ginástica.
O soviético Aleksandr Diyatin foi o primeiro ginasta a ganhar oito medalhas (três de ouro) em uma mesma Olimpíada (Moscou-1980) - ele subiu no pódio em todos os eventos da ginástica artística. Mas quem roubou a cena foi seu compatriota Nikolai Andrianov que, com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze, alcançou o recorde de 15 medalhas na carreira, tornando-se o maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos.