A Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), atrapalhou os planos do pugilista Éder Jofre, um dos dois atletas brasileiros do boxe em Melbourne-1956, que tinha grande chances de medalha olímpica. Jofre foi obrigado a treinar com um lutador bem maior, pois não tinha um atleta de sua categoria, e teve como consequência a quebra de seu nariz. Por esse motivo, o atleta lutou sem muitas condições, tendo que respirar pela boca, assim culminou na sua derrota, em sua segunda luta, diante o argentino Cláudio Barrientos.
Antigamente as regras do boxe eram bem diferentes das atuais. Não havia rounds determinados, e o combate só acabava por nocaute ou desistência de um dos participantes. O confronto mais longo que se tem registro aconteceu em Nova Orleans, nos Estado Unidos. Andy Bower e Jack Burke foram os protagonistas. A luta só foi parar às 4h30min da manhã, após 7h19min de combate, e 110 rounds. O resultado foi de empate, pois ambos os competidores ficaram exaustos e os juízes interromperam a disputa.
Nos Jogos de Londres-1908, o britânico Richard Gunn ganhou o ouro na categoria pena aos 37 anos. Gunn era tão superior, que toda vez que ele se inscrevia para um torneio os demais se retiravam. A Federação Britânica chegou a solicitar que o pugilista parasse de competir. Gunn até hoje é o campeão olímpico de boxe mais velho de todos os tempos. Recorde que jamais poderá ser batido: atualmente, o regulamento olímpico proíbe a participação de competidores com mais de 34 anos.