UOL Olimpíadas 2008 Guia da China
 

Guia da China

Reuters

Trabalhadores retocam retrato de Mao Tsé-tung

Álbum de fotos

Quando "milenar" não é chavão

Não por nada em seu calendário tradicional estamos no ano 4705: a China se orgulha de ser uma das civilizações mais antigas, contemporânea à Babilônia e ao Egito dos faraós. Com tantos milênios, sua história é uma sucessão de drásticas mudanças, períodos de paz e prosperidade seguidos por outros de desintegração, fases de expansão contrastando com invasões estrangeiras. Mongóis, japoneses, russos, ingleses, alemães, franceses e outras nações já tiveram possessões em seu território. O Império Chinês deu lugar à república em 1912, mas a história continuou convulsionada com uma guerra civil entre nacionalistas e comunistas e a ocupação nipônica.

Em 1949, a revolução levou Mao Tsé-Tung ao poder, redistribuindo terras e reconstruindo a indústria. Em 1958, ele lançou o plano Grande Salto Adiante, que criou comunas gigantes auto-suficientes, mas uma mistura de mau gerenciamento e desastres naturais levou milhões de pessoas a morrer de fome. Em 1965, foi a vez de Mao dar nova cartada. A chamada Revolução Cultural promoveu a perseguição de pessoas que até aquele momento eram consideradas “comunistas modelo”. Com a morte de Mao em 1976, o país começa uma lenta e continua abertura econômica até chegar ao modelo de “socialismo de mercado” que assume hoje em dia.

A dinastia das porcelanas

Quando se fala em vasos valiosos, a designação Ming vem logo à mente. A dinastia, que foi de 1368 a 1644, constitui um dos períodos mais longos e estáveis da China. Foi nessa época que os navegantes europeus chegaram à costa chinesa (os primeiros, os portugueses em 1514), levando a porcelana e fazendo a fama mundial para a cerâmica.

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Etimologia

A palavra "China" deriva de Xi´an, capital na dinastia Han Ocidental (206 a.C. a 9 d.C), época do exército de terracota.

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Shang ou Song?

Não se perca na ordem cronológica das dinastias: Shang, Zhou, Qin, Han, Sui, Tang, Song, Yuan, Ming e Qing.

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O livrinho vermelho

Durante a Revolução Cultural (1965-71), a guarda vermelha portava o livro com os ensinamentos de Mao.

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Nada pacífico

Em 1989, o protesto por democracia na praça da Paz Celestial, em Pequim, acabou em centenas de mortos e feridos.

De perseguido a líder

Deng Xiaoping foi detido em uma fazenda de reeducação durante a Revolução Cultural, acusado de "reacionário" e "burguês". Mas, depois da morte de Mao, ele foi conduzido ao poder, dando uma guinada de aproximação com os EUA, abrindo a economia do país para o capital estrangeiro e começando o período de 30 anos de crescimento de 10% ao ano.