Na prova classificatória à final do revezamento 4 x 100 m T11-T13, o Brasil ficou em segundo lugar em sua bateria, atrás apenas da China. Os dois países bateram o recorde mundial da modalidade, os anfitriões com o tempo de 42s80, e os sul-americanos com 43s03. Porém, somente os chineses obtiveram a vaga para a decisão.

Isto porque o Brasil foi desclassificado, por entendimento dos juízes de que a equipe cometeu um ato ilegal na segunda passagem do bastão. Ciro Winckler, o coordenador técnico da equipe de atletismo paraolímpico se disse inconformado com a decisão e entrou com um protesto junto ao Comitê Organizador dos Jogos, mas não obteve sucesso.

"Não houve nenhum erro na passagem, pois a China sempre fez igual nas outras etapas e, a nosso ver, não houve nenhuma falha. Ficamos chateados de sair, após a decisão de juízes chineses", disse Winckler em entrevista ao Sportv. O Comitê Internacional Paraolímpico (IPC) indeferiu o protesto da delegação brasileira.

O erro nacional teria acontecido na passagem do bastão de Felipe Gomes para André Luiz Andrade, pois o guia brasileiro se posicionou à frente do velocista, o que não é permitido.

Lucas Prado teria a chance de faturar quatro medalhas na Paraolimpíada de Pequim, mas teve seu sonho frustrado. Logo após a prova ele, que já levou dois ouros no atletismo nestes Jogos, estava bastante feliz e confiante na luta pelo ouro. "Vamos lutar muito pelo ouro amanhã (terça-feira)", afirmou o brasileiro antes de saber que o país estava eliminado.

A equipe formada por Julio César Souza, Felipe Gomes, André Luiz Andrade e Lucas Prado fica, a princípio, de fora da decisão por medalhas do revezamento 4 x 100 m que será disputada na madrugada desta terça-feira (horário brasileiro), no Ninho de Pássaro, em Pequim.

*Atualizada às 12h50

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