Assim como nas Olimpíadas de Pequim, a organização dos Jogos Paraolímpicos espera combater de forma eficaz o doping entre os atletas com deficiência. O comitê Organizador dos Jogos (BOCOG) anunciou nesta sexta-feira que vai praticar cerca de 1100 testes antidoping durante a competição, que começa neste sábado.
O número corresponde a quase o dobro de exames realizados nas Paraolimpíadas de Atenas-2004. Na Grécia, foram feitos 680 controles antidoping, 420 a menos que espera se fazer em Pequim-2008. Serão realizados exames de urina e de sangue nos atletas.
"Nós do comitê organizador damos uma importância grande ao controle antidoping. Vamos praticar 1100 testes durante os Jogos, o maior número da história do evento", disse o vice-presidente do BOCOG, Wang Wen, que espera que a competição se desenrole de uma forma limpa. "Queremos estar seguros que as Paraolimpíadas vão acontecer com jogos e atuações limpas".
Segundo o comitê, 480 pessoas estão trabalhando direta e indiretamente para as agências responsáveis pelos exames antidoping. Todos os testes serão feitos de acordo com as guias e os controles da Agência Mundial Antidoping.
Wang Wen espera pelo cumprimento das leis e pela obediência e bom senso dos atletas. "Creio que todo o nosso esforço não será em vão. Os jogos devem ocorrer de forma justa para todos", finalizou.