Favoritos ao ouro olímpico do torneio olímpico de vôlei masculino, EUA e Rússia entraram em quadra, nesta sexta-feira, sob a expectativa de um grande jogo. E a semifinal entre as equipes não decepcionou. A vitória norte-americana veio por 3 sets a 2, com parciais de 25-22, 25-21, 25-27, 22-25 e 15-13, após parciais muito equilibradas e definidas apenas nos detalhes. Melhores nos momentos decisivos, os EUA estão classificados para disputar a medalha de ouro em Pequim.

Fora da final olímpica desde Seul-88, competição em que foram campeões, os EUA esperam o vencedor da partida entre Brasil e Itália, marcada para esta sexta, às 9h (horário de Brasília), para decidir o título. Caso a seleção brasileira se classifique para a decisão, o encontro reeditará a semifinal da Liga Mundial, realizada no Rio de Janeiro. Os norte-americanos venceram o Brasil nas semifinais e foram campeões do torneio.

Ligeiramente melhores no ataque no início do primeiro set, os russos chegaram à parada técnica com uma pequena vantagem de 8 a 7. A Rússia marcou muito bem as bolas de primeiro tempo dos adversários e, com um bloqueio de Mikhaylov, conseguiu abrir 14 a 11, em seguida.

Os norte-americanos, no entanto, conseguiram se recuperar. Com dois grandes saques de Stanley, os EUA tomaram a vantagem russa (17-15). A partir de então, os atuais campeões da Liga Mundial se mostraram capazes de manter a distância no placar e, novamente com Stanley sendo decisivo no saque, os EUA fecharam em 25 a 22.

Stanley começou a segunda parcial como acabou a primeira: fazendo estragos com o seu serviço. Com dois saques bem colocados do norte-americano, os EUA abriram 2 a 0. Mikhaylov devolveu na mesma moeda, o que prejudicou a recepção adversária e colocou os russos em vantagem (5-3). A tática de apostar nos saques fortes seguiu, mas não fez diferença nos pontos seguintes.

Bem posicionados no bloqueio, os europeus conseguiram neutralizar a força de ataque dos norte-americanos e chegaram ao momento decisivo do set com vantagem importante (20-17). Assim como aconteceu na primeira parcial, porém, os russos não conseguiram se sustentar na frente e permitiram a virada dos norte-americanos, que venceram por 25 a 21, com o ponta Priddy sendo a grande figura do set.

A Rússia, mais uma vez, começou um pouco melhor o set. Os europeus levaram a vantagem de 8 a 7 para o primeiro tempo técnico. Em seguida, os russos abriram 17 a 13 e, ao contrário dos sets anteriores, não permitiram a reação dos adversários.

Com bom aproveitamento no bloqueio e no ataque, os europeus tiveram a tranqüilidade que faltou antes para segurar a vantagem. Sem se entregar, os EUA tentaram ensaiar uma pressão (24-24), que acabou não sendo suficiente para impedir a vitória da Rússia no terceiro set: 27 a 25.

Animados com a vitória da terceira parcial, os russos voltaram bem ao quarto set. Com dois bloqueios de Volkov, os europeus abriram 4 a 2 logo no início. Entretanto, o equilíbrio voltou a ser a principal característica da partida, com os norte-americanos encostando no marcador (9-8).

A partir daí, o jovem atacante Mikhaylov começou a fazer a diferença para os russos. Virando todas as bolas, o russo ajudou a sua equipe a manter diferença de pontos segura sobre os adversários. Os EUA não se encontraram mais na parcial, os russos aproveitaram para levar a definição do finalista olímpico para o tie-break, com 25 a 22.

Os norte-americanos iniciaram o tie-break acertando mais e logo abriram vantagem significativa (6-3). A Rússia não desanimou e empatou a partida em 7 a 7, após bloqueio de Kuleshov. Os norte-americanos sentiram o cansaço no quinto set e permitiram que os adversários virassem o placar, em 12 a 11. Mas a vantagem voltou para os EUA, após bloqueio de Lee (13-12). Os norte-americanos aproveitaram a ligeira vantagem e fecharam o jogo na primeira oportunidade, por 15 a 13, após bloquear o principal atacante russo, Mikhaylov.

Balanço

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