Duas vezes vice-campeã olímpica e atual vice-campeã mundial. Esse é o histórico das principais conquistas da seleção brasileira de futebol feminino. Para Marta e cia., a pecha de equipe que sempre "morre na praia" já começa a incomodar. Nesta quinta-feira, como em Atenas-04, o Brasil perdeu para os Estados Unidos na prorrogação. Para as jogadoras, a derrota é inexplicável.

"A bola passava na frente do gol e a gente não tinha ninguém para empurrar a bola pra dentro. Algumas meninas estavam estressadas em campo, sentiram a pressão. Isso estava visível. Nós precisávamos colocar a bola no chão e não conseguimos. Eu não sei dizer o que falta para a gente conseguir um título. Não sei como explicar isso. Talvez, quando a gente conseguir ganhar, encontraremos uma explicação", disse Marta visivelmente emocionada.

O discurso da atual melhor do mundo foi o mesmo da goleira Bárbara, que começou o torneio no banco de reservas e ganhou a posição de titular durante o torneio olímpico. A goleira ainda "reclamou" da falta de uma interferência divina.

"Só faltou Deus dar uma ajuda. O que foi necessário foi feito. Alguma coisa está acontecendo com a gente. Nós levamos prata no mundial e prata em Atenas. Talvez um dia, quando a gente achar o que acontece, a gente comece a ganhar a medalha [de ouro]. Enquanto não achar, vai ser sempre assim", disse Bárbara, que operou defesas milagrosas durante o final do segundo tempo regulamentar.

A goleira se eximiu de qualquer culpa no gol da derrota e jogou a responsabilidade para o setor ofensivo. "Só dava Brasil, a gente chegava toda hora na área delas. Faltou finalização mesmo. A gente tocava bola para Marta e Cristiane definirem. No primeiro tempo, faltava alguém para colocar a bola lá dentro. No segundo tempo também", completou a camisa 12 em entrevista ao SporTv.

Balanço

Qual o momento marcante das Olimpíadas?

VOTAR

 LUMIA

Com os melhores preços a partir de 12x R$ 24,92

REFRIGERADOR

Cabe no seu bolso a partir de 10x R$ 84,99

Notebook | Tv LCD