As quartas-de-final do torneio de handebol masculino em Pequim apresentam três novidades em relação às Olimpíadas de Atenas. Fora das finais da modalidade na Grécia, Dinamarca, Polônia e Islândia conseguiram se infiltrar entre os favoritos e continuam na briga por medalhas.

O que não mudou, porém, foi o desempenho do Brasil, que viu a tentativa de melhorar, na China, a sua participação em Olimpíadas no handebol masculino frustrada. Após uma vitória no torneio, a seleção brasileira apenas igualou o desempenho conquistado em Atlanta-96 e Atenas-04 e está fora da disputa por medalhas em Pequim.

A primeira fase, encerrada nesta segunda-feira, foi dominada pelas seleções européias. A exceção à regra é a equipe da Coréia do Sul, que diferentemente dos representantes de outros continentes, fez boa campanha, com três vitórias e a primeira colocação do grupo B.

E foi justamente contra um time europeu que o Brasil decidiu a sua sorte na competição, nesta segunda. Precisando de uma vitória simples contra a Espanha para chegar às quartas, a equipe nacional lutou até o fim, mas perdeu o confronto por diferença de apenas um gol (36-35). A partida entrou para a história das Olimpíadas, pois registrou o maior número de gols em um só jogo, 71.

A fase de grupos confirmou o domínio dos europeus na modalidade. Nesta última rodada, que decidiu os classificados, Islândia, Rússia, Dinamarca, Espanha e Croácia venceram os seus confrontos, além do equilibrado empate entre França e Polônia, por 30 a 30.

Assim, as quartas-de-final, marcadas para serem disputadas nesta quarta-feira, ficam definidas desta maneira: França x Rússia, Islândia x Polônia, Croácia x Dinamarca e Coréia do Sul x Espanha.

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