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11/08/2008 - 10h42

EUA "passeiam" em jogo contra a China pelo basquete feminino

Do UOL Esporte
Em São Paulo
A seleção norte-americana simplesmente atropelou a China na segunda rodada do grupo B no torneio olímpico de basquete feminino. Claramente programado para decidir o jogo o mais rápido possível, o time dos EUA jogou brilhantemente e arrematou a partida em 108 a 63.

Filippo Monteforte/AFP
EUA bate China por 108 a 63. Na foto, Fowels (D) marca a pivô Nan Chen
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O time chinês não jogou como na estréia contra a Espanha, deixando espaço para a equipe norte-americana abrir larga vantagem logo no primeiro quarto. A ala-pivô Tina Thompson aproveitou a ineficiência da defesa da China e marcou 15 pontos no período.

Os últimos cinco minutos do quarto foram de exclusiva pontuação dos EUA, que dispararam na partida com expressivos 33 a 11.

A vantagem de 22 pontos se tornou ainda maior no segundo quarto, com domínio total norte-americano. Perdidas em quadra, as chinesas desperdiçavam contra-ataques, e entregavam de presente a vitória a equipe adversária. A distância para os EUA no placar, que beirou os 40 pontos, só foi diminuída graças às jogadas de Xiaoli Chen e Tingting Chao.

A jogadora chinesa Xioyun Song saiu de quadra com três minutos de jogo no terceiro quarto, com dores no joelho. Com a bola novamente em movimento, o drama da China se agravava com muitos erros de passes e arremessos. Perdendo por 30 pontos de diferença, a pivô Nan Chen errou lance livre.

A China esboçou uma reação, e marcou apenas um ponto a menos que a equipe adversária no terceiro quarto. Ainda assim as norte-americanas em nada pecavam, e puderam até mesmo diminuir o ritmo de jogo para evitar o cansaço.

Os números do jogo traduzem a superioridade da equipe dos EUA em quadra nesta segunda feira em Pequim. Foram 43 rebotes, contra 29 da China. No aproveitamento de arremessos, as norte-americanas ficaram em torno dos 50% nas tentativas de dois e três pontos. Já as chinesas tiveram 37% e 27%, respectivamente.

Com a vitória nas mãos, a única coisa que a seleção norte-americana podia fazer era aumentar a vantagem no último quarto, e chegou a incontestáveis 45 pontos de diferença, numa apresentação impecável.

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