O Brasil voltará a ter 13 atletas no judô nas Olimpíadas de Pequim. Nesta quinta-feira, A Confederação Brasileira conseguiu trocar o nome de Érika Miranda pelo de Andressa Fernandes no congresso técnico, realizado no ginásio da Universidade de Ciência e Tecnologia de Pequim, onde será disputada a modalidade.

Andressa embarcará na tarde desta quinta-feira para Pequim e deve chegar na capital chinesa às 9h45 (horário local) de sábado. No dia seguinte, ela já estará no tatame para disputar a chave dos 52 kg. Ela estréia contra a dominicana Maria Garcia.

Reserva imediata de Érika Miranda, cortada por lesão na última terça-feira, Andressa chegou a afirmar que teve sua ida vetada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ). A alegação da entidade, porém, é que os trâmites legais para a substituição eram lentos e o tempo disponível podia não ser suficiente. "Não queríamos dar esperança para ela e depois tirar", afirmou o coordenador de seleções da CBJ, Ney Wilson.

A situação levou a judoca a criticar a postura da CBJ. "Não entendo por que não há tempo. Poderia estar lá em um dia e teria mais três para descansar antes da luta. No judô, estamos acostumados a viajar longas distâncias e mesmo assim ir direto para o tatame. Qualquer um se superaria para realizar um sonho. Não entendo a decisão", esbravejou Andressa, na terça-feira.

A entrada da judoca é a terceira mudança na lista brasileira apenas nos últimos quatro dias. Na segunda-feira, o handebol masculino anunciou a saída de Jaqson para a entrada de Alexandre Rodrigues. Dois dias depois, foi a vez de o vôlei de praia divulgar a saída de Juliana, que será substituída por Ana Paula na dupla com Larissa.

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