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07/08/2008 - 07h23

Pessimista, Confederação põe hora-limite para levar reserva do judô

Antoine Morel
Em São Paulo
A Confederação Brasileira de Judô, por meio do chefe de equipe da seleção, Ney Wilson, confirmou que ainda tenta levar a judoca reserva da categoria até 52 kg, Andressa Fernandes, para Pequim. O tempo e os trâmites burocráticos ainda dificultam a chegada da judoca na sede dos Jogos.

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"A Confederação nunca deixou de tratar esta questão. Estamos tratando dela desde que entramos na Vila. Precisamos ter o 'ok' da Federação Internacional, depois o credenciamento e ainda a passagem, que é a parte mais fácil e está reservada. Temos até as 16h (horário de Brasília) de sexta para isso. Este é o horário do último vôo para Pequim", explicou o dirigente.

Andressa tem a chance de ocupar a vaga de Érika Miranda, cortada da seleção feminina nesta semana por uma lesão. "A posição da Confederação é de prudência", declarou Wilson.

Segundo o chefe de equipe, ele conversou com a reserva da categoria, que ainda se encontra no Brasil, mas não mostrou otimismo. "Eu não posso convocá-la assim. Eu acho muito difícil, mas estamos tentando. A atleta está falando um monte de coisa. É natural que ela esteja ansiosa por vir", confirmou.

Andressa reclamou por não pegar a vaga deixada por Érika, e a discussão aumentou depois de Ana Paula ser imediatamente chamada para substituir Juliana no vôlei de praia nesta quarta-feira. "O caso do vôlei de praia é diferente do judô. Cada confederação atua de uma maneira", completou. Andressa disse, na segunda, que teria tempo de adaptação do fuso se viajasse rapidamente.

A categoria até 52 kg está marcada para começar na madrugada de sábado para domingo no horário brasileiro.

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