UOL Olimpíadas 2008 Notícias

14/07/2008 - 07h54

Pré-Olímpico começa com representatividade mínima de NBA

Giancarlo Giampietro
Em Atenas (Grécia)
No Pré-Olímpico de basquete em Atenas, a seleção brasileira não é a única postulante a uma vaga nos Jogos de Pequim-2008 que apresenta baixas da NBA em seu elenco. Os desfalques predominam na competição que tem início nesta segunda-feira.

NBA NO PRÉ-OLÍMPICO
Reuters
Dirk Nowitzki é a maior esperança de classificação da Alemanha aos Jogos
ALEMANHA: Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks) e Chris Kaman (Los Angeles Clippers)
CANADÁ: Samuel Dalembert (Philadelphia 76ers) e Joel Anthony (Miami Heat)
ESLOVÊNIA: Radoslav Nesterovic (Indiana Pacers)
PORTO RICO: Carlos Arroyo (Orlando Magic) e José Juan Barea (Dallas Mavericks)
TUDO SOBRE O BASQUETE
GLOSSÁRIO DA MODALIDADE
CURIOSIDADES DO ESPORTE
HISTÓRICO DE MEDALHAS
Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers), Leandrinho (Phoenix Suns) e Nenê (Denver Nuggets) estão fora e ajudaram a contribuir para o esvaziamento. No total, o torneio grego, que classifica três países para o evento chinês, apresenta apenas sete nomes que jogaram a última temporada na badalada liga norte-americana. O que vale para 5% dos 144 atletas inscritos.

Essa pequena legião está bem concentrada, dividindo-se apenas em quatro países entre os 12 concorrentes às vagas - isto é, apenas 25% dos competidores serão representados por atletas da NBA. Alemanha, Canadá e Porto Rico possuem dois cada e a Eslovênia, um.

Alemanha e Canadá, aliás, ganharam dois jogadores de última hora. O pivô norte-americano Chris Kaman, do Los Angeles Clippers, recebeu cidadania alemã no início do mês e teve sua participação liberada pela Fiba (Federação Internacional de Basquete) apenas na última sexta-feira.

"Estávamos muito ansiosos pela decisão, foi duro acompanhar os rumores e negociações das últimas duas ou três semanas", afirmou o astro Dirk Nowitzki, do Dallas Mavericks e grande nome do Pré-Olímpico.

Já os canadenses contam pela primeira vez em sua equipe adulta com o pivô Joel Anthony, que jogou o quarto final da temporada norte-americana pelo Miami Heat e mostrou potencial defensivo para ajudar o haitiano Samuel Dalembert, do Philadelphia 76ers, no garrafão. Mas o principal astro do país, o armador Steve Nash, manteve-se afastado.

Na Eslovênia, o pivô Radoslav Nesterovic, do Indiana Pacers, é, na verdade, a única boa notícia quando o assunto é a NBA. A equipe tem ainda mais desfalques do que o Brasil nesse quesito, sem poder contar com o armador Beno Udrih (Sacramento Kings), os alas Sasha Vujacic (agente livre do Los Angeles Lakers), o ala Boki Nachbar (agente livre do New Jersey Nets) e o pivô Primoz Brezec (agente livre do Detroit Pistons).

A resposta eslovena a tantas baixas segue a mesma linha desenhada pelos brasileiros. "Nós falamos muito sobre os jogadores que não estão conosco. Os que queriam jogar estão aqui", disse Nesterovic, capitão do time.

O ala Gordan Giricek, que atuou nos Sixers e no Phoenix Suns, também se desligou da Croácia, assim como o pivô Sean Marks, que antes era o símbolo da Nova Zelândia, já não defende mais os "Kiwis" internacionalmente.

Compartilhe: