Convocados para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim, os goleiros Renan, do Internacional, e Diego Alves, do Almería (ESP), minimizaram a briga pela camisa 1 da seleção de Dunga. A convocação dos 18 jogadores que estarão na China foi anunciada nesta segunda-feira.

A julgar pelo amistoso que a seleção olímpica realizou contra um combinado carioca no último dia 22, Diego Alves sai na frente na disputa. O ex-atleticano começou entre os titulares. Já o colorado entrou somente no pacote de alterações feitas durante a partida.

Procurado pela reportagem do UOL Esporte, Diego Alves falou que, apesar das evidências, nada está definido. "Tento ser bem realista em casos como esse. Não é porque fui titular que permanecerei assim. Quando voltarmos a treinar sobre o comando de Dunga é que isso será definido. Eu espero, sim, é fazer meu melhor para contribuir para que o Brasil conquiste o primeiro ouro", afirmou.

Renan adotou o mesmo discurso e ainda fez questão de agradecer a convocação ao time do Internacional. "Quero ajudar o Brasil a finalmente concretizar o sonho do ouro olímpico. É uma vitória não só minha, mas do nosso grupo, que estará representado na Olimpíada", afirmou o goleiro ao deixar o Beira-Rio no começo da noite desta segunda-feira.

Caso consiga ser titular, Renan espera confirmar a tradição de sua equipe em formar goleiros olímpicos. Em Los Angeles-84, Gilmar, era quem estava debaixo das traves. Dez anos depois, participou da conquista da Copa do Mundo dos Estados Unidos.

Quatro anos depois foi a vez de Taffarel atuar nos jogos de Seul. Depois de passar pela equipe olímpica, se consagrou sendo titular nas Copas do Mundo de 1990, 94 e 98. Pegador de pênaltis, foi fundamental no tetracampeonato e é lembrado como um dos maiores goleiros brasileiros na história.

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