Na manhã deste domingo, a seleção brasileira feminina de basquete fez seu treino de reconhecimento da quadra da Madrid Arena, local que sediará o Pré-Olímpico Mundial da modalidade, entre os dias 9 e 15 de junho, que distribuirá as últimas cinco vagas para Pequim.
No término do horário, a seleção foi interrompida pela equipe de Belarus, dona do "mando" de quadra na sessão seguinte. Sem cerimônia, a comissão técnica do país não esperou sequer as brasileiras saírem e já foram entrando. Belarus é um dos dois maiores candidatos - além de Cuba - a ser o adversário direto do Brasil na disputa da vaga olímpica na fase de "mata-mata" do torneio, as quartas-de-final, que já definirão os quatro primeiros classificados.
A partir dos oito times que avançam da fase de grupos, os primeiros colocados das chaves C e D se enfrentarão (1º D x 2ºC e 2ºD x 1º C). Belarus divide o grupo D com Cuba e Taiwan, equipe mais fraca das três. No grupo C, o Brasil tem a companhia de Espanha e Fiji, que também é a equipe menos tradicional.
Durante uma hora, o técnico Paulo Bassul comandou as atletas divididas em dois grupos, que ensaiaram algumas jogadas. Nos minutos finais, as jogadoras testaram a mira nos lances livres.
"Hoje foi nosso primeiro encontro com o aro, então demos uma estranhada, o que é normal. Mas amanhã vamos ter uma conversa boa com ele e as coisas melhoram", disse a ala-pivô Êga, com o bom humor habitual.
Com a quadra tomada, as brasileiras tiveram que fazer o alongamento no vestiário, já que a quadra de apoio da Arena ainda não está disponível.
A ala Chuca, que disputa seu primeiro torneio deste porte, lamentou o pouco tempo de quadra, e elogiou a estrutura espanhola. "Gostei daqui. A gente sempre quer mais tempo de quadra, mas esse primeiro contato foi importante para conhecer o lugar", disse. "Mas foi tempo suficiente para dar seguimento ao trabalho. Agora, cada passo tem que ser dado com mais concentração, já que estamos muito próximas da estréia."