Na saída dos 50 m borboleta, prova não-olímpica, César Cielo já foi abordado pela já costumeira pergunta: "O que você está vestindo?". O nadador, que compete no país pela primeira vez, divertiu-se com a discussão sobre a melhora da performance dada pelas novas roupas tecnológicas.
"Toda hora é essa pergunta agora, de saber o que eu tô vestindo, isso já está tirando o mérito dos nadadores", comentou o atleta. "Olha, é um modelo velho, de 1998, então não ajudou nada, eu venci só comigo mesmo. Esse aqui não flutua, não ajuda, não faz nada não", brincou.
Cielo ainda nada os 100 m livre, sua segunda prova olímpica depois dos 50 m livre, em que ficou muito próximo de seu melhor tempo da carreira, com 21s90 (contra 21s84 obtidos no Pan-Americano). Aí então, nadará com o TYR Tracer, modelo que usou também nos 50 m, no Troféu Maria Lenk, e é seu favorito para Pequim.
"Até agora, foi o que eu mais gostei, mas ainda não decidi nada, tenho outros modelos e outras competições pra nadar até as Olimpíadas. Esse modelo laceia muito fácil, então estou guardando só para as provas que interessam mesmo", disse, e já está colecionando maiôs. "Outras marcas já entraram em contato com o Pinheiros ou com o Fernando (Scherer, ex-nadador e atual empresário do atleta), e pedem para mandar maiô pra eu experimentar. De graça, pode mandar, aceito, testo com gosto", brincou.