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14/03/2008 - 14h51

Joanna piora marca e se complica na briga por Pequim

Heloisa de Guide
Em São Paulo
Ficou para a última hora a disputa de Joanna Maranhão por uma vaga nas Olimpíadas de Pequim. A brasileira não conseguiu atingir índice olímpico no Sul-Americano de Natação, nem nos 200 m e nem nos 400 m medley, sua especialidade.

Satiro Sodré/Divulgação CBDA
Joanna Maranhão não conseguiu índice no Sul-Americano, mas está confiante em vaga
BRASIL SEM ÍNDICE NA SEXTA
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Com isso, a pernambucana precisará fazer de tudo no Troféu Maria Lenk, em maio, para conquistar uma vaga na delegação brasileira, já que esta será a última seletiva olímpica do país.

"Agora é tudo ou nada. Tentarei de tudo no Rio de Janeiro, em maio, para conseguir o passaporte para Pequim", explicou a nadadora. "Minha mãe sempre fala que não é para eu deixar a peteca cair. Não posso ficar muito tempo lamentando", acrescentou.

Nesta sexta-feira, na final dos 400 m medley, Joanna ficou com o ouro ao cravar 4min49s62, mas ainda está longe dos 4min45s08 necessários para conquistar a vaga em Pequim. "Eu piorei minha marca do Pan, que era de 4min47s54. Mas acredito que baixar esses quatro segundos de diferença não é coisa de outro mundo", afirmou.

Visivelmente descontente, Joanna deixou a piscina após a prova dos 400 m medley com um sentimento de tristeza. "Fiquei triste, e não decepcionada, mas sei que ainda tenho chances", declarou.

Com os olhos lacrimejando, Joanna aproveitou para relembrar um ente querido e fez uma promessa. "Estou emocionada também porque fiz uma homenagem para o meu tio, que faleceu no mês passado. Quero conquistar o índice olímpico para ele, que sempre me incentivou", finalizou.

Na última quinta-feira, Joanna ficou no lugar mais alto do pódio também nos 200 m medley, com a marca de 02min17s10, mas também ficou longe do índice olímpico de 2min15s17.

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