O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta segunda-feira, segundo informações da agência AP, que não aplicará uma punição extra ao nadador americano Ryan Lochte pela falsa comunicação de assalto durante a Olimpíada do Rio de Janeiro.

O COI considerou “adequada” a suspensão de 10 meses anunciada pelo Comitê dos Estados Unidos na última quinta-feira. A entidade disse, segundo a AP, que o comitê disciplinar avaliou que “nenhuma punição adicional é necessária”.

Além de Lochte, os outros três nadadores envolvidos no caso de falsa comunicação de crime no Rio de Janeiro, Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen, receberam suspensão de quatro meses cada, válida até 31 de dezembro de 2016.

Lochte e os outros nadadores ainda não receberão salário do comitê norte-americano durante esse período e nem terão acesso aos centros de treinamentos da seleção dos EUA. Os atletas também não estarão no encontro de atletas de natação dos Estados Unidos na Casa Branca referente à participação na Rio-2016 e nem no evento anual de natação do país, o Golden Goggles.

No caso de Ryan Lochte, o nadador ainda terá de prestar 20 horas de serviços à comunidade. Com o tempo maior de suspensão, ele também perderá o Mundial de natação, que será disputado em 2017 na Hungria.