Vôlei

Dani Lins ainda vê futuro incerto e defende renovação na seleção

João Pires/Fotojump
Dani Lins ao lado do técnico Luizomar Moura na apresentação do Vôlei Nestlé imagem: João Pires/Fotojump

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

Já se passaram mais de três semanas da eliminação da seleção brasileira para a China nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e jogadoras como Sheilla e Fabiana já anunciaram a aposentadoria da equipe nacional. A levantadora Dani Lins, entretanto, afirmou que ainda não chegou a uma conclusão se seguirá em atividade com a camisa verde-amarela para o próximo ciclo olímpico.

"Cada uma tem a sua vida e sabe o que quer. Eu ainda estou em estudo. Preciso ver a questão física, psicológica e se meu corpo vai permitir. No momento eu quero descansar da seleção, curtir o Sidão, a cachorrinha nova que nós compramos. Acho que lá para abril ,maio do ano que vem vou começar a pensar nisso", afirmou a levantadora de 31 anos durante a apresentação do Vôlei Nestlé, em Osasco, nesta quinta-feira.

A continuidade na seleção e os torneios que disputará passam também pelos planos de ser mãe. A jogadora voltou a reafirmar o desejo. A ideia seria engravidar após o término da edição da Superliga 2016/2017, em abril.

"Tenho o sonho de ser mãe e quero logo. O Sidão tem um filho, mas que não é tão presente pois mora em Porto Alegre. Estamos pensando como vai ser, tem de planejar direitinho", disse a jogadora.

Dani Lins afirmou também que uma possível sequência na seleção independe da permanência de José Roberto Guimarães no comando técnico. Uma definição sobre sua situação deverá ocorrer até o fim deste mês.

"O Zé Roberto é grande técnico e ganhou duas Olimpíadas. Fez tudo para nós. Ele estando ou não, se eu for convocada acho que não tem por que não ir. Mas tem de pensar com calma", afirmou.

A levantadora também defendeu que haja uma renovação na equipe nacional e acredita que isso não levará a um enfraquecimento já pensando nos Jogos de Tóquio, em 2020.

"Vai haver mudanças. Não sei quem vai mais falar que fica ou sai, mas vai haver mudanças, pois a tendência é esta. Vemos no vôlei jogadoras capacitadas para jogar. Vimos a Gabizinha na primeira Olimpíada empolgada e jogando bem. Devemos ter uma boa renovação, o que é positivo. Vemos tantos times de fora renovando. Sairão jogadoras que fizeram muito e vão entrar outras que querem fazer ainda mais", completou.

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