O Comitê Paralímpico Internacional irá investigar uma nova maneira de doping nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, de acordo com o jornal britânico “The Telegraph”. Chamada de boosting, a técnica visa aumentar a pressão arterial e os batimentos cardíacos em paratletas que sofrem de lesões na medula espinhal.

De acordo com pesquisa do comitê realizada no Canadá, a técnica pode melhorar a performance dos atletas em até 25%, mas traz riscos à saúde deles. O perigo é de acidentes vasculares ou até parada cardíca.

Os métodos para o boosting pressupõe colocar o corpo em uma situação extrema, com a finalidade de uma reação semelhante à obtida com adrenalina. Entre as formas de obter esse resultado está espremer os testículos dos competidores, dar choque em músculos e até quebrar ossos.

O comitê testará a pressão arterial dos atletas antes das competições. O limite é de 160 mmHG, número reduzido em relação ao passado, que era de 180 mmHG. A alteração é para prevenir a disseminação do boosting, com o medo de que a prática perigosa esteja se popularizando.