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Temer libera uso do Exército para "manter lei e ordem" em trajeto da tocha

Daniel Brito/UOL
Cerimônia de abertura do revezamento da tocha paraolimpica em Brasília imagem: Daniel Brito/UOL

Vinícius Segalla

Do UOL, em São Paulo

Para reforçar a segurança e os trabalhos da operação de garantia da lei e da ordem no revezamento da Tocha Paraolímpica, um decreto presidencial datado da última quarta-feira (31) autorizou o emprego das Forças Armadas nos serviços.

A atuação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ocorrerá como força de contingência, caso o governo de um dos cinco estados que receberão a Tocha solicite o apoio das Forças; e em ações de enfrentamento ao terrorismo, caso seja necessário realizar alguma varredura química, biológica, radiológica ou nuclear, afirma o decreto do presidente da República.

A assinatura do decreto ocorreu um dia antes de a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informar que não irá permitir que ocorram manifestações na Avenida Paulista no próximo domingo, data que a tocha passará pelo local. Manifestantes contrários ao governo Michel Temer já haviam agendado fazer um protesto na Paulista exatamente no próximo domingo.

O trajeto da Tocha Paralímpica foi iniciado nesta quinta-feira (1) em Brasília, e seguirá para Belém, Natal, São Paulo, Joinville e Rio de Janeiro.

Além do apoio no trajeto da Tocha, com a abertura da Vila Paraolímpica no início desta semana, e o início da chegada de mais de 2.000 atletas estrangeiros, as Forças Armadas já retomaram suas atividades do eixo de Defesa Nacional, dentro do plano de segurança dos Jogos.

As Forças Armadas atuarão com um contingente de aproximadamente 23 mil militares que, além de desempenharem funções como defesa marítima e aeroespacial, atuarão também no policiamento ostensivo em algumas vias expressas do Rio. Além disso, o Exército dará apoio extra na região de Deodoro com a montagem de três postos médicos: um no Estádio de Deodoro e outros dois nos Centros Olímpicos de Hipismo e de Tiro.

 

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