Campeão olímpico é assaltado em SP e perde celular que ganhou na Rio-2016
Leandro CarneiroDo UOL, em São Paulo
A festa do levantador brasileiro William Arjona, 37, foi interrompida na última sexta-feira. Campeão olímpico com a seleção brasileira de vôlei masculino na Rio-2016, o jogador foi vítima de um assalto a mão armada em São Paulo e perdeu, além de um relógio, o celular que havia recebido por participar dos Jogos.
"Foi coisa de um minuto: o cara pediu, bateu no vidro, a gente abriu e viu que ele estava apontando a arma. Pediu relógio, levou relógio; pediu o celular, celular que ganhei na Olimpíada e que tinha fotos da Olimpíada. Essa foi a única perda ruim porque não aconteceu nada com ninguém. Ele não ameaçou ninguém", contou o levantador ao UOL Esporte.
Os celulares foram dados por um dos patrocinadores dos Jogos a todos os atletas que participaram da Rio-2016. Cada aparelho tem custo estimado de R$ 4.499 no site oficial da empresa.
Segundo William, o assalto aconteceu na Avenida Ibirapuera. Assim como o jogador, a sogra dele perdeu celular e relógio.
Natural de São Paulo, Arjona defende desde 2010 o Sada/Cruzeiro. Nos anos seguintes, consolidou-se como o reserva de Bruno Rezende, 30, entre os levantadores da seleção.
A Rio-2016 foi a primeira participação de William em Jogos Olímpicos. A despeito de ter seguido como reserva de Bruninho, o jogador do Sada/Cruzeiro exerceu papel importante nas inversões de rede e na relação com o grupo.
Depois do ouro, William chegou a ser questionado se continuaria na seleção. A despeito da idade, o jogador disse ter planos de permanecer no time nacional para o ciclo que terminará em Tóquio-2020.