Natação

Por vida universitária, Katie Ledecky abre mão de contratos milionários

Julian Finney/Getty Images
Regras nos EUA proíbem que atletas universitários ganhem dinheiro; Ledecky quis faculdade mesmo assim imagem: Julian Finney/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

A nadadora Katie Ledecky teve uma escolha difícil para fazer aos 19 anos: ir para a faculdade ou ganhar (muito) dinheiro como atleta profissional? No entanto, a vida universitária foi o rumo escolhido por Ledecky, mesmo abrindo mão de cerca de US$ 5 milhões por ano em contratos.

Com cinco medalhas de ouro olímpicas no currículo, sendo quatro nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, Ledecky adiou a chance de se tornar uma atleta profissional por alguns anos; ao invés disso, irá estudar na Universidade de Stanford.

“Eu sempre quis nadar como universitária e ter esta experiência. Acho que será divertido fazer parte de uma equipe, com grandes amigos e grandes nadadores, além de ter aulas com eles”, contou, em entrevista à rádio ESPN nos EUA.

Ledecky deveria ter iniciado o ensino universitário em 2016, mas optou por adiar para poder se dedicar aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Agora, em Stanford, a nadadora disputará competições amadoras ao lado de Simone Manuel (dona de duas medalhas de ouro no Rio) e Lia Neal (bronze em Londres-2012 e prata na Rio-2016).

Otimista, Ledecky não tem pressa para se profissionalizar. “Sei que temos uma grande equipe. Estou animada para chegar a Stanford e ver o que poderemos fazer”, completou.

Nos EUA, as regras da National Collegiate Athletics Association (NCAA) proíbem que atletas universitários sejam pagos enquanto competem - patrocínios só entram após a formatura. Entretanto, o site Business Insider alerta para uma possível queda do rendimento de Ledecky até 2020, de forma a arriscar seu melhor momento como atleta – e, consequentemente, seu ganhos com patrocinadores.

“Ainda há muito tempo para Ledecky. Ela claramente estará de volta em 2020 e provavelmente estará pronta para se profissionalizar ao mesmo tempo. Outro bom desempenho na Olimpíada de 2020, como esperado, e ela embolsará muito dinheiro”, diz a reportagem. “Mas, aos 19 anos, seu potencial de ganho pode nunca mais ser o mesmo no futuro – e ela só quer ser uma universitária”, completa.

Topo