Vôlei

Maior vencedor do vôlei brasileiro, Serginho dá adeus à seleção em final

Eduardo Knapp/Folhapress
Serginho chora e é abraçado por Lucão após vitória do Brasil contra a Rússia imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

Leandro Carneiro

Do UOL, no Rio de Janeiro

"Eu quero ter tempo para os meus filhos, cuidar dos meus cavalos, quero poder tomar tubaína tranquilo, jogar bola na rua". Essas frases foram repetidas por Serginho diversas vezes durante os Jogos Olímpicos de 2016. E o líbero poderá fazer todas essas coisas a partir de segunda-feira.

Antes disso, Serginho tem o último capítulo de uma carreira vitoriosa para escrever. A final contra a Itália dará ao atleta sua quarta medalha olímpica da vida. Além dos Jogos Olímpicos, Serginho comemorou outras muitas vezes com a camisa da seleção brasileira. Foram sete títulos da Liga Mundial, e mais três vice-campeonatos, e mais dois Mundiais. Na Liga de 2009, o líbero saiu ainda com o prêmio de melhor jogador do torneio.

A carreira de Serginho o coloca como o maior campeão da história do vôlei nacional, deixando para trás nomes como o ponteiro Giba, por exemplo.

Se conquistar o ouro, Serginho terá uma responsabilidade muito grande na conquista. Dentro de quadra, o líbero assumiu o papel de líder, principalmente quando o quesito foi chamar a torcida. Gestos do atleta após pontos brasileiros foram repetidos constantemente nesta edição.

A emoção da última partida já tocou Serginho ao fim da semifinal, vencida pelo Brasil por 3 a 0. O líbero caiu de joelhos na quadra e chorou ao garantir sua quarta medalha olímpica.

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