Bernardinho chega a sétima "medalha" e realiza feito raro até entre atletas

Com a vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre a Rússia na última sexta-feira e a consequente classificação para a final, Bernardinho alcançou um feito que nenhum atleta pode ostentar. No próximo domingo, na decisão contra a Itália, ele conquistará sua sétima medalha, em nove Jogos Olímpicos disputados. Nas últimas seis vezes em que esteve na Olimpíada, ele levou o time ao pódio. A única dúvida que fica é se ele ganhará ouro ou prata.

A sequência incrível de Bernardinho começou em Atlanta-1996, com o bronze pela seleção feminina. Ainda com as mulheres, ele conquistou o terceiro lugar novamente em Sydney-2000. Depois disso, ele assumiu a seleção masculina e conquistou mais três medalhas: ouro em Atenas-2004 e prata em Pequim-2008 e Londres-2012.

Obter seis medalhas em Jogos consecutivos é um feito do qual apenas um atleta pode se orgulhar até hoje: Aladar Gerevich, esgrimista húngaro, que subiu ao pódio entre os anos de 1932 e 1960 (lembrando que em 1940 e 1944 a Olimpíada não foi realizada devido à Segunda Guerra Mundial).

Às seis medalhas conquistadas como técnico, Bernardinho soma a única que ele recebeu ainda como jogador, em Los Angeles-1984, quando faturou a prata, chegando ao total de sete premiações olímpicas.

O problema para Bernardinho é que só uma dessas medalhas ele tem em sua casa, justamente a de 1984, já que nos Jogos Olímpicos, apenas os jogadores ganham o artigo após chegar ao pódio. Treinadores não são contemplados.

A final do próximo domingo será a quarta consecutiva da seleção masculina, feito que nenhum outro país conseguiu antes.