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Paes admite sobre Paraolimpíada: "Praticamente nenhum ingresso vendido"

Divulgação RMC
Governadora de Tóquio, Yuriko Koike, ao lado de Eduardo Paes em coletiva hoje (19) cedo imagem: Divulgação RMC

Daniel Lisboa

Do UOL, no Rio de Janeiro

Na mesma entrevista coletiva, concedida nesta manhã (19), em que Eduardo Paes falou em "desprezo" ao se referir aos nadadores americanos envolvidos em confusão em um posto de gasolina, o prefeito do Rio chamou atenção também para a situação pouco confortável das Paraolimpíada até agora.

Questionado sobre o aporte de cerca de 150 milhões de reais que a prefeitura provavelmente precisará fazer para o evento, Paes admitiu que parte do déficit se deve à pouca procura por ingressos para as Paraolimpíadas até o momento.

Ele disse que "praticamente nenhum" ingresso foi vendido até então, mas que espera uma mudança na empolgação dos brasileiros com o evento quando as disputas se aproximarem. Isso aliviaria a necessidade da prefeitura arcar com os custos do evento.

O prefeito do Rio, entretanto, disse que tal possibilidade (uso de recursos públicos nas Olimpíadas e Paraolimpíadas) já era uma possibilidade prevista em contrato. Ele disse também que os 150 milhões de reais não são tão significativos dentro do gasto total de cerca de 8 bilhões de reais dos jogos, em sua maioria custeados pela iniciativa privada.   

Paes voltou a afirmar que não se deve comparar o legado olímpico do Rio com o de cidades de países desenvolvidos. Com a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, que está no rio para a passagem da bandeira olímpica e participou da coletiva, o prefeito brincou lembrando que o Rio ganhou a disputa para sediar os jogos neste ano justamente porque Tóquio era "a cidade perfeita" e o Rio ainda tinha "muitos problemas a resolver".

 Paes disse que a governadora veio conhecer o "jeito tropical" de fazer as coisas, que às vezes "podem ficar um pouco doidas".

O prefeito do Rio ainda fez uma piada após Yuriko Koike explicar, de maneira quase solene, o porquê de estar vestindo quimono. A governadora falava sobre a simbologia do traje para a cultura japonesa e sua hospitalidade quando Paes pediu a palavra e desculpas por não estar vestido de "sambista carioca". 

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