Canoagem

Flagrado em antidoping, canoísta da Moldávia pode perder medalha de bronze

Lui Siu Wa/Xinhua
Serghei Tarnovschi, da Moldávia, com a medalha de bronze: punição por doping imagem: Lui Siu Wa/Xinhua

Guilherme Costa

Do UOL, no Rio de Janeiro

O canoísta Serghei Tarnovschi, terceiro colocado na prova C1-1000m da canoagem na Rio-2016, pode ficar sem a medalha de bronze por ter sido pego no exame antidoping. Em um primeiro momento, a Federação Internacional de Canoagem havia informado que Tarnovschi teve a medalha cassada, mas depois fez uma retificação em um comunicado informando que seu resultado ficará em suspenso até o fim dos trâmites legais.

Tarnovschi foi o primeiro atleta da Moldávia a subir no pódio nos Jogos deste ano, Até aqui, a comissão disciplinar do COI não deu informações mais detalhadas sobre o doping do atleta. A entidade não divulgou qual substância ilícita o canoísta consumiu ou quando o teste que flagrou isso foi realizado, por exemplo. Segundo a federação de canoagem, o teste ocorreu fora do período de competições.

Caso a desqualificação de Tarnovschi do C1-1000m seja anunciada, o bronze da prova ficará com Ilia Shtokalov, canoísta da Rússia. O vencedor foi o alemão Sebastian Brendel, e a prata ficou com o brasileiro Isaquias Queiroz.

Isaquias comentou sobre o caso. "Acho que uma medalha olímpica não combina com substâncias proibidas. Deu para ver que Sebastian Brendel é um cara que rema muito, e mesmo alguém tomando alguma coisa não foi capaz de ganhar de mim e dele. A gente veio para cá limpo e fez uma prova para ninguém ser favorecido. Acho que ele fez uma coisa errada, até por ser novo, e eu fico triste por isso acontecer no esporte. Mas eu espero que ele possa voltar, que volte limpo e que se dedique mais", afirmou. 

Tarnovschi, de 19 anos, também foi impedido de disputar a prova C2-1000m, cujas eliminatórias foram marcadas para esta sexta-feira (19). O canoísta competiria ao lado do irmão, Oleg.

A ausência dos dois também abre caminho para Isaquias, que compete ao lado de Erlon Souza no C2-1000m. Os brasileiros são os atuais campeões mundiais da distância (venceram em Milão, em 2015).

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