Depois de trocar 'afagos' com Neymar no início da preparação olímpica, o Flamengo presenteou o atacante com uma camisa do clube nesta quinta-feira. O conflito entre patrocinadores do clube carioca e da seleção brasileira quase provocou uma mudança de planos, mas a homenagem aconteceu de uma maneira discreta. 

Entre seus parceiros, o Flamengo tem a Adidas, a Tim e a Caixa Econômica Federal. Já a seleção brasileira é patrocinada por concorrentes: Nike, que também é fornecedora de material esportivo de Neymar, além da Vivo e do Banco Itaú. 

Por isso, o Flamengo planejou apenas um afago em Neymar. A ideia, acordada com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), era entregar uma camisa sem patrocinadores, sem nem ao menos divulgar a ação em suas redes sociais. No entanto, na tarde desta quinta-feira, o clube carioca divulgou uma foto com o jogador do Barcelona e Renato Augusto segurando a camisa rubro-negra com um de seus patrocinadores estampado (Tim). Os outros dois - Adidas e Caixa - apareceram de forma indireta ao lado do craque.

Além deles, Rafinha Alcântara, que jogou na base rubro-negra e é flamenguista declarado, recebeu presente semelhante. Recentemente, o Palmeiras passou por situação parecida, mas fez homenagem com Gabriel Jesus, que repassou camisa ao craque da seleção. 

O CT Ninho do Urubu, casa do Flamengo, é também casa da seleção brasileira em atividade nesta quinta-feira e também na sexta, véspera da final dos Jogos Olímpicos contra a Alemanha. Fora da lista de centros de treinamento oficiais, o espaço rubro-negro permitiu à CBF expor patrocinadores durante as duas últimas atividades no torneio. 

Neymar faz homenagem ao amigo Alan Patrick

Nas redes sociais, uma foto de Neymar ao lado do armário de Alan Patrick, ex-companheiro dos tempos de Santos, circulou nesta tarde. O meia flamenguista e ele têm histórico de relacionamento e algo curioso em comum. 

Em 2004, animado pelo sucesso de Diego e Robinho, o Santos decidiu criar categorias de base sub-12, sub-13 e sub-14 para o futebol de campo. Nesse projeto, as maiores referências buscadas pelo departamento amador santista na ocasião eram justamente Neymar, que tinha 12 anos, e Alan Patrick, então com 13. Os dois jogadores caminharam até os profissionais do Santos e foram campeões da Copa Libertadores 2011.