Olimpíadas 2016 - Vê TV

Polêmica do "shut up" rende a Galvão Bueno um perfil em agência dos EUA

AP Photo/Silvia Izquierdo

Do UOL, em São Paulo

Uma das principais vozes do esporte na TV brasileira, Galvão Bueno ampliou sua fama durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Após ser ironizado por um comentarista da BBC, ele ganhou um perfil bastante detalhado sobre sua carreira feito pela Associated Press (AP), uma agência de notícias internacional.

Entre várias características de Galvão, a AP começa por descrevê-lo como alguém que “se ama ou se odeia”. “Além de sua aparente incapacidade de respirar, ele é conhecido pelo apoio cego a atletas brasileiros, desentendimentos com convidados e excessiva atenção à rivalidade entre Brasil e Argentina”, escreve a agência, que lista ainda os principais bordões do narrador.

O próprio motivo de o texto existir tem tudo a ver com a empolgação de Galvão Bueno em transmissões esportivas. Na última semana, durante uma final de natação, ele foi criticado por Adrian Moorhouse, ouro nos 100 m peito em Seul-1988 e hoje comentarista da BBC.

“O locutor ao meu lado precisa calar a boca durante a largada”, ironizou o campeão olímpico quando o áudio de Galvão vazava no microfone do canal britânica.

O perfil feito pela AP lembra que o locutor brasileiro pediu desculpas após o ocorrido e admitiu que “precisava estar calado”. O texto termina recordando um dos momentos mais curiosos de Galvão nos Jogos Olímpicos, em Pequim-2008. O nadador Michael Phelps venceu um ouro enquanto ele narrava “vai perder, vai ganhar, vai perder, vai ganhar; perdeu… Ganhou”.

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