Scheidt sobre medalha: Não é impossível, mas a situação é difícil

Bruno Doro
Do UOL, no Rio de Janeiro
REUTERS/Benoit Tessier
Robert Scheidt veleja pelo Brasil na Rio-2016

Robert Scheidt fechou o dia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro frustrado. Dono de cinco medalhas olímpicas, ele caiu da segunda posição na classificação geral da classe Laser para a quinta. Agora, na medal race, marcada para segunda-feira, a chance de aumentar para seis seu total de pódios olímpicos é remota.

“Velejei abaixo do que eu sei. O princípio da primeira regata custou muito. Foi uma regata ruim e a pontuação embaralhou muito. Cai para quarto ou quinto e agora preciso de uma combinação de resultados. Não é impossível, mas é uma situação bem mais difícil do que eu estava ontem”, disse o bicampeão olímpico.

Scheidt é o quinto colocado com 87 pontos perdidos. O primeiro colocado é o croata Tonci Stipanovic, com 57. O segundo, o australiano Tom Burton. Como a vantagem máxima que pode ser revertida na regata final é de 18 pontos, ele só luta pelo bronze. E mesmo assim a situação é complicada: o terceiro colocado é o neozelandês Sam Meech, com 77. Para ficar com a medalha, o brasileiro precisa chegar seis posições à sua frente. Além disso, ainda tem de cruzar a linha na frente do francês Jean Baptiste Bernard, com 86 pontos.

“Não dá para pensar muito. É uma regata que você tem de entrar para ganhar. Não dá para tentar prejudicar ele [Sam Meech] porque tem muitos outros competidores próximos. É tentar ser mais agressivo e entrar para ganhar. É a única chance e tem que tentar aproveitá-la”, completou.