Marquinhos diz que "faltou inteligência" ao Brasil contra Argentina
Fábio Aleixo e José Ricardo Leitedo UOL, no Rio de Janeiro
Com três pontos de vantagem e pouco mais de 24 segundos no relógio, a seleção brasileira precisava de apenas uma coisa para conquistar a vitória antes mesmo da prorrogação: impedir um chute de três. No entanto, deixaram Nocioni, que estava em uma noite inspirada, arremessar e empatar a partida, que depois se transformaria em uma vitória após duas prorrogações.
Para Marquinhos, esse vacilo não poderia ter acontecido em um momento crucial da partida. “Faltou um pouco mais de inteligência e comunicação. Precisavam de uma bola de três e não poderíamos ter os deixado chutarem”, disse o ala.
"A vitória estava em nossas mãos. Ia dar muita moral para esse time", completou. "A gente oscila muito, e oscilar nesse nível é complicado. Estávamos bem, mas a gente não consegue fechar a partida”.
Se o Brasil vencer a Nigéria, e a Espanha perder pelo menos um de seus jogos finais, a seleção entra porque venceu os espanhóis no confronto direto (primeiro critério de desempate). Ainda assim, na melhor das hipóteses, a seleção brasileira se classificará como quarto colocado do grupo, enfrentando nas quartas de final a temida seleção dos Estados Unidos.
"Perdemos para times que não podíamos perder. É visível que os EUA estão à frente dos outros times. Se estivermos em um dia bom, quem sabe a maré não vira para o nosso lado. Mas, nós não estamos nos ajudando muito", finalizou Marquinhos.