! Torcida "zika", e seleção feminina dos EUA cai para Suécia nos pênaltis - 12/08/2016 - UOL Olimpíadas

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Torcida "zika", e seleção feminina dos EUA cai para Suécia nos pênaltis

Do UOL, em São Paulo

A grande favorita do futebol feminino da Rio-2016 está eliminada. Ouro nas três últimas Olimpíadas, a seleção dos Estados Unidos caiu nos pênaltis (4 a 3) para a Suécia nesta sexta-feira (12) e se despediu dos Jogos sem sequer uma medalha. Além dos muitos gritos de “zika”, a vitória das europeias no Estádio Mané Garrincha teve gols de Stina Blackstenius e Alex Morgan no empate por 1 a 1 no tempo normal.

Derrubando a seleção que defendia invencibilidade de 18 jogos, a Suécia segue viva na briga por medalha na Olimpíada e chega às semifinais. Na próxima fase as suecas encaram Austrália ou Brasil, às 13 horas (de Brasília) de terça-feira (16), no Estádio do Maracanã.

Hope Solo segue perseguida pela “zika”

Mesmo o Estádio Mané Garrincha estando praticamente vazio, os poucos torcedores fizeram questão de atormentar Hope Solo durante toda a partida. A goleira está sendo vaiada em todas as partidas que faz na Rio-2016 por ironizar os casos de vírus zika. No entanto, diferentemente da atuação desastrosa que teve contra a Colômbia na última terça, desta vez Solo foi segura sempre que acionada. Pegou até um dos pênaltis na disputa final, fez catimba e trocou de luvas, mas não conseguiu resolver.

EUA domina sem pressionar

REUTERS/Ueslei Marcelino
imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino

A seleção norte-americana teve o domínio do primeiro tempo, mas não conseguiu mais do que um único chute a gol (e cinco para fora) com seus 63% de posse de bola. A Suécia se manteve bem postada na defesa e saindo só nos contra-ataques. Os Estados Unidos frequentaram a área adversária durante toda a partida, mas faltou eficácia para resolver.

Susto e sufoco das norte-americanas

AP Photo/Eraldo Peres
imagem: AP Photo/Eraldo Peres

A armadilha montada pela Suécia deu resultado após um passe magistral de Lisa Dahlkvist, de antes do meio-campo. Ela deixou Stina Blackstenius na cara de Hope Solo, e a atacante não perdoou. A vantagem sueca, porém, não decidiu o jogo: uma bobeira da zagueira Samuelsson deixou Alex Morgan na boa para mandar de canhota e empatar para os EUA.

Sofrimento e erros de arbitragem

Mesmo com sinais claros de cansaço, ambas as seleções conseguiram balançar a a rede no segundo tempo, mas a arbitragem fez o favor de anular dois gols legais com impedimentos inexistentes. A americana Carli Lloyd, atual melhor do mundo, subiu de cabeça nas costas da defesa, mas teve o gol anulado. Em seguida foi a vez da sueca Asllani aparecer entre a zaga dos EUA, mas a arbitragem invalidou o lance novamente. Assim, o persistente empate só foi resolvido nos pênaltis, em 4 a 3 para a Suécia.

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