Exames descartam lesão e Jade já anda sem muletas após deixar Rio-2016

A lesão que tirou Jade Barbosa da final do individual geral da ginástica dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não é tão grave quanto a própria atleta imaginava. Ao tentar uma a primeira acrobacia no solo, ela errou a chegada e sentiu uma lesão no tornozelo.

A cena preocupou porque Jade chorou muito ao cair e precisou abandonar a prova em uma cadeira de rodas – a equipe médica do COB (Comitê Olímpico do Brasil) também teve de colocá-la em uma maca para transportá-la de ambulância até a Vila dos Atletas, onde ela realizou exames de Raio-X, ultrassom e ressonância magnética. Neles, nenhuma lesão foi constatada.

“É normal o atleta sentir dor ou ficar triste. Agora, ela tem que repousar, mas a recuperação será rápida”, explicou o médico-chefe do Time Brasil, Roberto Nahon. “Ela chegou faltando no movimento de rotação e acabou acontecendo uma hiperextensão. Não houve torção de tornozelo. Foi apenas uma reação inflamatória do ato que ela cometeu”, completou. O UOL Esporte apurou que ela foi liberada para andar e nem mesmo está usando muletas.

Esse foi o adeus de Jade Barbosa aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, já que não se classificou para nenhuma final por aparelhos. Ela entrou na final do individual geral no lugar de Flávia Saraiva por opção técnica da comissão da seleção brasileira.

Ela entrou confiante para sua apresentação no solo, mas, logo no primeiro movimento, errou na finalização e caiu de joelhos. Ela até tentou continuar na prova, mas sentiu fortes dores e teve que abandonar a competição em uma cadeira de rodas.

A ginasta brasileira já havia se apresentado na trave, na primeira rotação. Com poucos desequilíbrios e nenhum erro, fez uma prova simples, mas bem executada, pecando apenas na falta de ligação entre os movimentos. A falta de dificuldade atrapalhou e a brasileira ficou com 13,700, nota considerada baixa, mas melhor do que apresentou na classificatória.