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Avaliação da segurança da Rio-2016 é 'extremamente positiva', diz ministro

Divulgação
Viatura da Força Nacional é alvejada por traficantes durante ação no Rio imagem: Divulgação

Felipe Pereira

Do UOL, no Rio de Janeiro

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (11) que os ataques a agentes da Força Nacional e a um ônibus de jornalistas não comprometem a imagem da Olimpíada de 2016. De Moraes disse inclusive que, apesar dos dois fatos, a avaliação da segurança olímpica é extremante positiva. Ele disse ainda que é questão de honra a prisão dos envolvidos nos ataques a policiais durante a Rio-2016

"A avaliação é extremamente positiva. Você andando pelas praças esportivas verifica pessoas se sentindo seguras", afirmou de Moraes, em entrevista coletiva no Rio após reuniões com autoridades de segurança federais e do Estado.

Segundo Mores, os dois ataques também não mudam em nada o esquema de policiamento implantando na cidade por conta dos Jogos. A Força Nacional continuará responsável pela proteção de áreas esportivas, revista de espectadores e outros serviços estritamente relacionados à Olimpíada. A Polícia Militar e o Exército, por sua vez, cuidam do restante da capital fluminense durante a Rio-2016, patrulhando ruas e pontos estratégicos.

"Mesmo após o crime de ontem. Mesmo após a operação não houve nenhuma alteração [na programação dos Jogos Olímpicos]", destacou o ministro.

Ele ainda disse que os agentes da Força Nacional enviados ao Rio por conta dos Jogos estão bem treinados para atuar na cidade. Ele afirmou que o carro que entrou no complexo de favelas de Maré por engano e acabou alvejado estava sendo guiado por um aplicativo de celular.

O carro acabou atingido por tiros disparados de dentro da favela. Três policiais estavam na viatura. Dois se feriram. Um levou um tiro na cabeça de raspão. Passou por cirurgia e está em estado muito grave. Isso aconteceu na quarta (10).

Na terça (9) de noite, um ônibus que transportava jornalistas foi atacado perto do Parque Olímpico, na zona oeste do Rio. Uma repórter disse ter ouvido tiros durante o ataque. Uma perícia da Polícia Civil apontou que o ônibus foi atingido por uma pedra, um pedaço de ferro ou algum outro objeto do tipo.

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