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Marido de Ana Paula Arósio lamenta ausência na Rio-2016 por lesão de égua

Matt Detrich/USA TODAY Sports
Henrique Plombon, cavaleiro brasileiro, disputando os Jogos Pan-Americanos de 2015, no Canadá imagem: Matt Detrich/USA TODAY Sports

Daniel Brito

Do UOL, no Rio de Janeiro

Henrique Plombon vibra a cada participação dos integrantes da seleção brasileira de CCE  (Concurso Completo de Equitação) nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas preferia muito mais estar dentro da pista do que na arquibancada. A lesão em uma pata de sua égua de competição tirou-o da condição da membro da equipe brasileira. 

Marido da atriz Ana Paula Arósio, ele compôs a equipe que conquistou a medalha de prata no Pan de Toronto-2015, com Ruy Fonseca, Marcio Jorge e Carlos Parro. Os três estão na equipe que representa o país na Rio-2016. Na vaga de Plombon está Marcio Appel. Nesta terça-feira, 9, eles tentam um lugar no pódio no CCE. A competição se encerra com as disputas de saltos, e o Brasil está na sexta colocação no geral.

“Após uma competição em abril, ela  (égua) teve uma lesão no tendão e a gente iniciou o tratamento. Fizemos o possível para acelerar a recuperação e chegar bem em junho, quando definiria a equipe olímpica. Tentei transferência de célula-tronco, todos os artifícios à nossa disposição lá na Inglaterra, mas chegou junho, a veterinária falou que havia a opção de ir e correr o risco de ocorrer uma lesão mais grave e até prejudicar a equipe. E para vir para os Jogos Olímpicos sem estar preparado, não valeria a pena”, explicou Plombon.

Ele representa o haras Anpar, cujo nome são as inicias da atriz, dona do haras no interior de São Paulo. Plombon e Arosio são casados desde 2009. Ela costuma acompanhá-lo em diversas competições. “Mas desta vez ela tem diversos compromissos, não poderá vir ao Rio”, lamentou o cavaleiro.

Durante boa parte do ano eles ficam na bucólica Swindon, uma área rural na Inglaterra, cuidando de cavalos e, eventualmente, participando de competições pelo país. Ana Paula já declarou que adora a região porque pode caminhar descalça enquanto cuida dos cavalos e dos nove cachorros que o casal cria.

No Pan de Toronto ela estava na torcida pelo marido. E até brincou, em entrevista ao UOL Esporte, sobre sua participação na equipe do CCE: “Ajudo o Henrique se não o atrapalhar na competição”, disse, entre risadas, no ano passado.

Agora, quem está na torcida é o cavaleiro, que mostrou-se confiante com o desempenho do time que poderia estar compondo atualmente. “A gente veio para fazer um resultado, não tem mais essa de apenas participar. Eu me sinto parte deste time, eu estaria disponível para tentar essa vaga se não fosse a lesão, então estou bastante confiante que podemos conseguir um grande resultado”, previu Plombon.

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