Húngara leva 2ª medalha de ouro; Americano quebra recorde olímpico

Katinka Hosszú precisou de sua quarta edição de Olimpíadas para conquistar uma medalha olímpica. A espera, no entanto, está sendo recompensadora. Nesta segunda-feira (8), a húngara subiu no lugar mais alto do pódio pela segunda vez no Rio de Janeiro.

Na final dos 100m costas, Hosszú superou Kathleen Baker, dos Estados Unidos, e Kylie Masse, do Canadá, para conquistar a medalha de ouro. Antes disso, ela já havia sido campeã nos 400m medley.

Pouco mais de uma hora após conquistar o ouro, Hosszú voltou à água para a semifinal dos 200m medley. Sem dificuldade, ela venceu sua bateria com o tempo de 2m08s13, a segunda melhor marca geral.

Conhecida pelo apelido de "Dama de Ferro", Hosszú deixou de lado a personalidade dura e caiu em lágrimas no pódio, ao receber a medalha de ouro e ouvir o hino da Hungria. Até o fim dos Jogos Olímpicos é esperado que ela participe de mais três provas individuais.

Novo recorde olímpico nos 100m costas

Um dia depois de cair no choro no pódio do revezamento 4x100m, em que conquistou o ouro com os Estados Unidos, Ryan Murphy conquistou mais uma medalha dourada. A prova da vez foi os 100m costas. De quebra, ele quebrou o recorde olímpico, com o tempo de 51s97 – a marca anterior era de 52s16, de Matthew Grevers.

Mais uma vez no pódio, Murphy se esforçou e conseguiu segurar o choro. Essa é a primeira edição de Jogos Olímpicos do nadador de apenas 21 anos. 

O ouro veio nos metros finais

A final dos 200m livre reservou emoção até o final. O chinês Sun Yang fez uma prova de recuperação e conseguiu ultrapassar o sul-africano Chad Le Clos nos metros finais para conquistar a medalha de ouro.

Com o resultado, Yang consegue o que lhe havia escapado em Londres-2012. Na ocasião, ele ficou com a medalha de prata na prova. A marca do chinês desta foi de 1m44s65, mais de dois segundos acima do recorde mundial (1m42s00).

Feliz com a vitória, Yang tentou brincar com o público presente no Parque Aquático. Ao sair da piscina, ele tirou a toca e tentou arremessar para a arquibancada. A tentativa, no entanto, não deu muito certo e o objeto acabou caindo no chão bem ao seu lado.

Especialista no nado borboleta, Le Clos apostou tudo nos metros iniciais nos 200m livre. O sul-africano dominou boa parte da prova, chegando inclusive a virar os primeiros 50m abaixo da marca do recorde mundial. Ele, no entanto, não conseguiu manter o ritmo e ficou com a medalha de prata. O bronze ficou com Conor Dwyer, dos Estados Unidos.