Basquete

Astros argentinos detonam rivalidade com Brasil na arquibancada: 'Besteira'

Elsa/Getty Images
Luis Scola, da Argentina, em ação na partida contra a Nigéria. Argentinos seguem na frente imagem: Elsa/Getty Images

Fábio Aleixo e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

A vitória da seleção argentina de basquete sobre a Nigéria por 94 a 66 ficou marcada pela festa nas arquibancadas e também a provocação entre argentinos e brasileiros tão comuns em estádios de futebol. Citações ao 7 a 1 da Alemanha, ao pentacampeonato e à Maradona e Pelé foram a tônica da disputa no grito.

E este clima futebolístico foi muito criticado pelos dois maiores astros da argentina, o ala-pivô Luis Scola e o ala Emanuel Ginóbili.

"Posso ser antipopular. Mas me parece uma grande besteira que a torcida venha para cantar contra o Brasil e o pessoal do Brasil grite contra a Argentina, se insultando. São coisas que nada têm a ver com o basquete, e sim com o futebol. Não tenho nada contra o Brasil. Não quero que o Brasil perca, a não ser quando jogue contra nossa equipe. Sempre fui muito bem tratado aqui. É uma besteira. Não me sinto identificado", disparou Scola.

"Eu não posso pedir para as pessoas nada. Mas é uma besteira. Que apoiem a sua equipe e já está. Quando jogue o Brasil que a torcida torça para o Brasil e a torcida da Argentina torça para a Argentina. O resto me parece tudo fora de lugar", completou.

A opinião foi compartilhada por Ginóbili, que terminou com 12 pontos contra os nigerianos.

"Está bom que venha tanta gente que nos apoiar, mas preferia não escutar cantos contra o Brasi e sim a nosso favor. É algo muito futebolístico. É bom que as pessoas nos apoiem e empurre porque precisamos, mas não vejo sentido viajar tantos quilômetros e cantar contra uma equipe que nem está na quadra", disse.

Topo